segunda-feira, 18 de julho de 2011

Música e evangelização!

Motivado por uma discussão entre amigos hoje pela manhã no Twitter com os amigos @LeonardoVergara e @thiagoaraujo, acho justo deixar clara minha opinião sobre o tome em questão, a evangelização através da música.
Aos que não sabem, fui uma das 15 pessoas que foram a Caxias do Sul para o show da banda Rosa De Saron, e fui com espectativas de ver um grande show musical, não fui com ideia de ver um momento de reflexão e evangelização como ja vi ser realizado em tantos outros shows, com tantas outras bandas. E voltei de lá com minhas espectativas superadas, o show dos caras é muito bom, uma produção que toda boa banda católica deveria ter e que muitas bandas "normais" não apresentam. Porém hoje levantou-se a questão da evangelização realizada em tal show, se realmente se falou no Evangelho, se falou em Deus. E eu afirmo com toda certeza que SIM, a todo instante se falou em Deus SIM. Porém de uma forma que talvez não seja satisfatória para algumas pessoas que defendem a bandeira da evagelização explícita, da necessidade de se falar DEUS para se falar em DEUS, porém como negar que TODA mensagem que fale de AMOR e CARIDADE é também uma forma de se falar em DEUS e assim EVANGELIZAR? Muito se cantou e se falou palavras que me remeteram sim a DEUS e as experiências que eu tenho com Ele. Hoje fui julgado por não viver mais "dentro da Igreja", porém eu me pergunto até que ponto vale viver tão dentro da Igreja e tentar se cegar para as coisas do mundo? Sei que sou um cristão muito mais verdadeiro e fiel a Igreja hoje do que nos tempos em que vivia enfiado todos os dias reuniões, retiros, palestras, grupos, alienado a outras formas de viver em Deus. Foi o tempo longe da Igreja que me permitiu ver quantas formas de Evangelização podem existir e que nem sempre a mensagem de Deus pode ser levada explicitamente ao povo sob pena de não ser bem aceita. E esta prática não vem dos dias de hoje, vem desde os tempos das parábolas, quando Jesus mascarava a mensagem afim de atingir o caração endurecido daquelas pessoas.
Vivemos em um mundo onde cada vez há uma dificuldade maior de levar Deus aos jovens, vemos movimentos em dificuldade, missas vazias, comunidades carentes de jovens e até mesmo de adultos, e então penso que ao invés de questionarmos a forma de evangelização de uns ou outros seria mais útil que conseguissemos ver as coisas boas que estes tem pra agregar no nosso trabalho de evangelização. Quantos milhares de pessoas não são atingidos pelo Rosa de Saron hoje que não seriam tocadas se eles tivesse outra forma de trabalho? Quantas vidas eles não tocam e transforomam justamente por fazer essa evaneglização velada, nas entrelinhas, sem mensagens explícitas. Creio que o mundo é grande o suficiente para que todos possam trabalhar de acordo com a sua forma de evangelizar, seja ela explícita ou velada, todos tem seu espaço e seu valor. Sejamos fortes em nossas missões e lembremo-nos que nem sempre aquele que não esta no movimento A ou B, nem fazendo grandes obras é uma pessoa sem fé ou sem obras. A fé deve deve ser mostrada em obras, mas ninguém nunca determinou o tamanho de tais obras.

Paz e bem a todos!


Há diversidade de dons, mas um só Espírito.
 (I Cor., 12)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Música do momento...

Uma dobradinha de Revelação!






É física...

Toda ação gera uma reação! Toda escolha gera uma, ou mais, consequência(s)! 


Caderno, caneta e confusão!

Há meses ele via aquele caderno parado ao lado da cama, esperando por palavras, frases e textos, mas não conseguia quebrar a inércia e começar a escrever, tinha dúvidas sobre o que realmente queria escrever e por isso tentava fugir da caneta e assim foi por vários dias. E tais dúvidas não haviam mudado naquela manhã meio clara, meio cinza em que ele decidiu escrever. Pegou o caderno e a caneta e começou a jogar ali tudo que há alguns dias, ou semanas, já deixavam sua cabeça em desordem. Quando deu por si viu que havia muita informação pra tão pouco tempo... coisa nova, coisa velha, coisa velha que era nova, coisa nova que tinha virado velha, coisas que todo mundo sabia, coisas que ninguém poderia saber... tudo isso fervilhava na sua frente, escritas desordenadamente numa folha que já não era mais branca e sim tomada pela tinta azul da caneta. Parou então para ler tudo que estava escrito, informações por hora desconexas mas que aos poucos iam fazendo sentido, situações impensadas que passavam a ter muito sentido, segredos que pareciam querer tomar vida mas que não podiam sair dali pelo menos naquela hora, opções que mudavam de ordem a cada dia, nomes que ganhavam e perdiam importância a cada nova leitura e tudo que as vezes parecia mais claro se tornava ainda mais confuso. Decidiu largar tudo de mão e sair para respirar, esperando que ao retornar as coisas fizessem mais sentido, esperava na verdade uma solução mágica para problemas humanos, coisa que no fundo ele sabia que não aconteceria. Passadas algumas horas reabriu o caderno naquela página toda rabiscada e viu que estava tudo como ficou, a mágica não aconteceu e tudo permanecia confuso e as vezes até sem sentido... com uma forte tendência a piorar!


Em tempo:
- O janeiro passou e foi bem bom...
- Nem tudo que vai volta...
- Eu avisei!
- E aquela idéia das plaquinhas segue sendo a melhor pra mim!
- Lobão em crise again! #putaquepariu
- O dono do parquinho apresentou.... #vaiCair

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem diria...

...há 10 anos atrás que

o crente ia virar malandro...
o gordo viraria comedor...
o biba, biba...
o alemão iria namorar...
o índio iria gingar...
o anão iria caipirar...
o lelê iria casar...

é... o mundo gira e as coisas mudam!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Despedida

A vida é um ciclo constante. Nenhum dia é igual ao outro. Nenhuma experiência é igual a outra. Nada se repete. Nada é infinito. Até mesmo o amor não é eternamente igual, sofre mutações com o passar dos tempos. E assim como tudo na vida, esse blog não é infinito e encontra nesse post seu fim. É chegada a hora de me despedir desse espaço que por muitas vezes foi meu melhor e único amigo. Meu espaço de desabafos e onde pude colocar pra fora as coisas que me sufocavam ou me alegravam, por aqui escrevi muitas linhas... mal traçadas linhas que continham coisas que nem eu sabia. Descobri coisas sobre mim que até então estavam tão guardadas que até mesmo pra mim se tornavam surpresa. Foi aqui que comecei a abrir meu baú de memórias e segredos. Foi aqui que vivi amores e desamores, sonhos, ideais, planos, alegrias, dores, tristezas... É estranho dar fim a este espaço, mas se faz necessário. Assim como as vezes precisamos mudar os móveis de lugar para mudar a casa, precisamos trocar de roupa para se adaptar, preciso de um novo espaço para minha nova vida. Encerro este blog em um final de semana particularmente especial. De reencontro, de conversa, de data simbólica... parece tudo tão encaixado que se eu tivesse planejado desde o início não aconteceria. Começo ainda hoje um novo projeto, bem focado no meu momento atual, bem focado no meu objetivo mais próximo. Esse espaço vai ficar guardado pra sempre comigo, na minha memória e na memória de um servidor espalhado pelo mundo. Agradeço a todas aquelas pessoas que um dia passaram por aqui, que leram meus devaneios, minhas viagens e que até mesmo fizeram parte de algumas delas. Chegou o fim, acabou... acho que isso é um marco!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

tudo que eu quero te dizer.

Eu preciso reconstruir marcos. Não sei quanto tempo levarei e nem se conseguirei, mas tenho ciência de que preciso sim reconstruir marcos. Jamais imaginei que tais marcos me colocariam em situação tão complicada como a que vivo hoje. Nessa busca pela reconstrução me vejo em uma guerra diária entre a razão e a emoção. O embate entre essas duas formas de ver as coisas por vezes parece que vai me fazer surtar. Já não há mais forma de equacionar a questão. Não existe um divisor nem um multiplicador comum entre esses pontos. Cérebro e coração em conflito. Por vezes chegam a parecer que vão selar a paz, mas um não quer se entregar para o outro, um não quer ajudar o outro e muito menos me ajudar nessa luta pela reconstrução dos marcos. Há como era fácil viver sendo uma pessoa extremamente sentimental ou com a razão se sobrepondo a qualquer tipo de emoção. Seria tão mais fácil saber o que fazer com meus marcos. Mas a vida andou e as coisas mudaram. Achei que tinha conseguido centrar tudo em mim, que tinha deixado os marcos do passado pra trás, mas quando me dei conta nada disso tinha acontecido e eu tava centrado em mim não porque aquele marco tinha ficado pra trás e sim porque ele ainda reside dentro de mim. Ainda habita meus pensamentos e sentimentos. Aceitar tal situação foi estranho e relutei muito contra isso. Achei que não fazia sentido, que aquele marco já havia passado e não era mais protagonista na minha vida. Mas tive que aceitar os fatos e ver que aquele marco estava ali, dentro de mim. Já não tem mais a mesma forma, está abalado, rachado... mas ainda assim está dentro de mim e por isso hoje me vejo em busca da reconstrução deste marco. Já me disseram que não, que eu estou colocando este marco no lugar de um vazio que deve ficar vazio. Que estou andando pra trás nas minhas convicções e que preciso olhar pra frente. Mas quando olho pra frente vejo planos do passado, todos firmados naquele marco que hoje está abalado, rachado. Então nessas horas vejo que eu preciso sim tentar reconstruir marcos. Não sei como, nem quando, mas sei que preciso... 3 meses atrás demarcaram o fim - "não é nome, é verbo... esse é o marco. fim.", mas, não me perguntem por que, eu não acredito e isso me faz querer sim reconstruir meus marcos...



Em tempo:
- Lobão tá numa crise... pqp!
- Acidente do Rossano e do Bebeto abalou.
- Tarde sozinho na Amplivox é mto depre!
- As horas custam a passar...
- Hoje tem palestra fera no +Design! Espero conseguir ir!
- no som toca Alexandre Pires - Erro meu

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Post inesperado...

Caríssimo(a)...
é com grande tristeza que me despeço de vossa companhia nessa agradável noite chuvosa... irei repousar em meu leito, curtindo os devaneios de meu coração apaixonado conflitando com a racionalidade fria e calculista da minha mente. Espero que ao acordar tais conflitos já não estejam tão explícitos em minha vida... porém sei que isto é uma útopia e, assim sendo, continuarei nessa viagem sem fim pelas incertezas e dúvidas da vida! Pode ser que um dia tudo isso se solucione, porém enquanto este dia não chega resta-me apenas buscar fórmulas inexistentes para equacionar o problema por mim mesmo criado...




Obs.: Post surgido em um final de conversa de msn, com um grande amigo que está sempre pronto pra ajudar este que vos escreve.