quarta-feira, 26 de maio de 2010

Uma nova banda...

Tu não sabe o que é Bacanal?
Ô menina vo fala pra tu
Bacanal eh uma banda que toca
Patrick, Careca, Pedrinho e Dudu!!!
Post sugerido (e reivindicado) por @Patrickcoringa!

Banda Bacanal e Amigos
[Xalassa, Stick, Dobke, Patrick, Careca (obviamente), Mirok, Eu e Dudu]

segunda-feira, 24 de maio de 2010

De carona no Cohabpel-Navegantes...



Vai começar mais um dia. No friozinho da manhã o celular desperta, quebrando o sonho que se desenhava naquele sono profundo. Ele pensa em usar o soneca do celular, mas sabe que isso seria uma atitude de risco, então abre os olhos e se prepara para mais um dia. Antes de levantar da cama tenta lembrar das coisas que tem para fazer naquele dia, mas o sono que ainda toma conta do pensamento torna essa tarefa extremamente difícil. Então se livra das cobertas com muita luta, levanta e coloca o pé no chão frio. Lembra de colocar as pantufas, pois isso iria prolongar um pouco o calor que o corpo adquiriu naquela noite embaixo das cobertas. Escolhe a roupa do dia e vai pro banho. Ao abrir a porta do quarto o frio começa a mostrar a sua cara. Entra no banheiro e vai direto fechar a janela para cortar aquele vento frio que parece congelar o nariz. Liga o chuveiro bem quente, como ele gosta. O banho parece que vai renovando e acabando com o estado de "pós sono". Sai do banho coloca a roupa escolhida, escova os dentes  e recoloca as pantufas em busca de um pouquinho mais de calor. Volta ao quarto calça os tênis, coloca a mochila nas costas e os fones no ouvido. Olha para o celular em busca da melhor música para começar o dia. Revisa os bolsos... celular, chave, carteira... tudo pronto! É hora de sair para mais um dia!
Abre a porta e descobre que o frio que sentiu ao chegar no banheiro não era tão intenso quanto parecia. O sol que brilhava no céu aquecia aquela manhã e fazia com que o dia se tornasse muito agradável. Dá um sorriso e caminha em direção ao ponto de ônibus.
Chegando lá vê alguns rostos conhecidos, aquelas pessoas que estão lá todas as manhãs. Procura um lugar no banco e senta para esperar o seu ônibus. Como vai para a faculdade espera por um ônibus em especial, que deixa mais perto da faculdade, o Cohabpel-Navegantes!
Quando ele vê o ônibus dobrando a esquina se levanta e caminha até a beira da calçada. Percebe que há outras pessoas para embarcarem. Educadamente deixa algumas pessoas passarem na sua frente. Mal sabe ele como uma atitude dessas pode marcar. Então ele entra no ônibus, o motorista alegremente cumprimenta ele: “Ae Pelotinhas!”. Ele retribui o cumprimento com um sorriso e diz: “Fala xavante!!!”, depois cumprimenta o cobrador. Ambos já se tornaram conhecidos pelos encontros diários e já eram parceiros nas discussões sobre futebol. Passa a catraca e caminha até o fundo do ônibus. Senta no último banco e começa a observar a variedade de pessoas que dividem aquele meio de transporte com ele. O mesmo ônibus que leva o estudante cheio de planos, leva o trabalhador que corre atrás do sustento e o aposentado que já cumpriu boa parte de suas metas de vida. Todos dividem o mesmo transporte, o mesmo espaço físico, os mesmos bancos, sem diferenças. No caminho até a universidade vai observado as pessoas que entram e saem. Alguns já se tornaram conhecidos, estão todos os dias lá. Ele já sabe até onde vão embarcar e descer, parecem ter uma rotina assim como a dele. No trajeto ele vê algumas pessoas conversarem animadas, outras sentando sozinhas, com cara de quem não tá afim de conversa, e ficarem observando a rua, viajando em seus pensamentos. Tudo está tranquilo até que entra um grupo de jovens de parecendo muito animado. Caminham até o fundo do ônibus assim como ele fizera e sentam ao lado dele. Conversam sem parar. Contam histórias do final de semana, falam das aulas de um tal de Cava, depois de um tal Mertins, combinam partidas de sinuca e uma roda de pagode. Uma mistura de assuntos que parece não fazer sentido para ele, mas que para aqueles jovens pareciam assuntos extremamente excitantes dada a empolgação visível nos rostos de cada um. Quando ele volta a olhar pra frente vê entrar uma mulher de cabelos crespos, aparelho nos dentes e um sorriso que deixa transparecer uma alegria e uma felicidade cativantes, ela olha na direção dele como se já o conhecesse, mas ele não a reconhece e segue observando as pessoas. Mais adiante ele vê entrar um grupo tão animado quanto o de rapazes que já estava no ônibus. Eram homens e mulheres. Todos usavam camisetas verdes com uma cruz e pareciam fazer parte de algum grupo. Estavam muito felizes e animados, faziam planos e falavam sobre uma tal gincana que estavam organizando. A cada parada novas pessoas entravam e outras saiam. Viu descer dois casais e uma menina sozinha, aparentemente muito simpática, que fazia companhia pra eles. Na parada seguinte subiu um grupo de 4 rapazes, 2 um tanto altos e 2 um pouco mais baixos, mas ainda assim mais altos que ele. Viu que vestiam uniforme e pareciam ser atletas, pensou que provavelmente eram jogadores de vôlei a julgar pelo tamanho deles.
Além desses grupos muitas outras pessoas passaram por aquele ônibus até a hora dele descer. Uma parada antes do seu destino fez um review de todas aquelas pessoas que estavam no ônibus e tentou recordar de todas que desceram. Mirou os rostos daqueles que ainda estavam no ônibus e de frente pra ele. Focou um pouco aquelas pessoas sentadas que estavam de costas. E então todos pareciam ser conhecidos. A cada pessoa que ele focava com mais atenção descobria que era alguém que ele já conhecia, alguém que já estivera naquele ônibus com ele e que um dia desceu mas hoje se reencontravam. Porém, quando se deu conta disso, já havia puxado a cordinha e estava na hora de descer. Desceu e ficou olhando o ônibus seguir seu rumo. Ficou parado na calçada olhando o ônibus sumir no horizonte. A essa altura já não prestava mais atenção na música que tocava nos fones de ouvido, não via as pessoas que cruzavam apressadas por ele. Parecia hipnotizado por aquele ônibus que, pouco a pouco, ia ficando mais distante, até ficar invisível para ele. Então respirou fundo, deu um sorriso ainda maior do que aquele na saída de casa e começou a caminhar em direção a faculdade com a certeza de que uma hora reencontraria todas aquelas pessoas, mesmo as que desceram no caminho.



Em tempo...
- o ônibus não pára. É circular e tá sempre pronto para que as pessoas embarquem nele, até mesmo aquelas que já desceram, que estão longe ou há muito tempo não passam pela catraca!
- o final de semana foi foda! Amigos, pagode, amigos, sol nascendo no Laranjal, futebol violência no sábado, roda de pagode, nova amizade e "Jogo dos Dedinhos" no Gelo, chimarrão e bate papo dominical, aquele jogo clássico de domingo e uma passadinha no Jairo pra fazer o balanço do final de semana!
- semana que vem promete ser das boas! Agora tô só pela quinta-feira! Tecnopuc e Pagode no Wong!

domingo, 23 de maio de 2010

Música do momento...

"Achei o prazer de sonhar
Não tenho mais tempo a perder
Não tenho mais medo de nada
Que bom Ver o dia nascer
Que bom ver o sol despertar
Nos braços da batucada"
Arlindo Cruz (por Juliana Diniz) - Nos Braços da Batucada



terça-feira, 18 de maio de 2010

O quadro...

A cama quente, o travesseiro macio e o sono que toma conta do corpo sugerem uma boa noite de descanso, com um sono profundo e repleto de bons sonhos que façam a cabeça viajar e repousar em um descanso aparentemente sem fim.
Coloco a cabeça no travesseiro e começo a viajar por terras antes nunca vistas se não por fotos e vídeos. Tudo é diferente, novas paisagens, novos lugares, novas cidades, entro e saio de aviões que me levam a lados nunca antes visitados. Países, cidades, bairros... tudo novo! Ao meu lado um vulto me acompanha em cada parada, em cada viagem. Um vulto disforme, que parece querer se mostrar mas ao mesmo tempo se mantém escondido na sombra, dando ao sonho um ar de mistério. Passeando por um parque vejo vários grupos de pessoas que alegres cantam, conversam e brincam. Passo por elas e vejo que sou notado, mas aquele vulto que me acompanha parece não existir pra quem me vê, é como se somente eu pudesse ver aquele vulto, ainda que eu não pudesse decifrava quem se escondia naquela sombra. Os lugares maravilhosos por onde eu andava faziam com que eu não quisesse perder tempo tentando descobrir quem era aquela figura que me intrigava e ia me acompanhando a todos os lados. Foi então, no corredor de um museu qualquer, que descobrir quem era aquele vulto que me acompanhava por todos os lugares onde estive.
Parecia ser o museu mais idiota de todos os lugares por onde passei, simples, sem grandes obras, sem pinturas famosas, sem expressão, mas ainda assim muito visitado. Entrei no prédio e descobri que não existiam salas nele, apenas um corredor, que ia da entrada ao fim do museu, sem curvas nem entradas auxiliares, apenas um enorme corredor muito escuro e onde havia apenas um quadro exposto. Em frente ao quadro havia apenas uma pessoa. Parecia ser uma mulher baixa e de cabelos cumpridos. Fiquei observando de longe aquela pessoa que parecia querer mergulhar dentro daquele quadro, não sei quanto tempo esperei até ela sair dali e permitir que eu me aproximasse daquele quadro que me atraía mesmo sem eu saber o que nele estava pintado, justo eu que nunca fui, e não sou, uma pessoa muito interessada por museus e pinturas, me via agora tomado por um sentimento de êxtase e tensão. A cada passo em direção ao quadro parecia que meu corpo tremia mais e o quadro parecia ficar mais longe ao invés de mais próximo. Quando finalmente cheguei em frente ao quadro levantei a cabeça e mirei o fundo do corredor. Vi aquela pessoa que estava em frente ao quadro abanar para mim com um sorriso no rosto, como se dissesse até a próxima. Então fechei os olhos e me virei de frente para o quadro. Abri os olhos lentamente e fui tentando decifrar o que havia naquela tela. Em um primeiro momento a tela parecia estar em branco, sem um rabisco se quer. Porém conforme meus olhos abriam e minha cabeça viajava várias imagens se formaram naquele quadro. No melhor estilo Harry Potter as imagens pareciam ter vida. Pessoas passavam, entravam e saiam, algumas ficavam mais tempo, outras passavam rapidamente. Em alguns momentos via a tela lotada de pessoas, se tornando quase impossível ver todos os rostos e em outros momentos me via sozinho no meio daquele quadro, deitado na cama, dormindo profundamente. Foi então que comecei a entender o que havia naquele quadro... ele não tinha um pintor nem uma pintura. Era uma tela eternamente em branco onde eu podia ver meus sonhos pintados por mim mesmo. Então passei a desfrutar ainda mais daquele momento. Revivi sonhos do passado, recordei sonhos que se tornaram realidade, encontrei sonhos que foram abandonados no meio do caminho e vi sonhos perdidos... sonhos roubados... Vi que em alguns sonhos que antes eram meus já não era eu quem figurava como personagem principal. Pessoas ocupavam meu lugar, em muitos desses sonhos isso não me afetava pois tudo respeitava o chronos. Porém em um dos últimos sonhos vi o quadro ganhar outros tons. Saíram os tons pastéis e as cores alegres que dominavam todos os sonhos até então e surgiram tons pesados e escuros, como se aquele sonho não estivesse na mesma frequência dos sonhos que eu já tinha visto até então. Aquela imagem pesada fez eu tirar os olhos do quadro por alguns segundos. Olhei para os lados. Na entrada do corredor outras pessoas esperavam para ver o quadro, no final do corredor apenas uma luz que indicava a porta de saída. Pensei em sair correndo e não ver o que se escondia nas imagens que estavam por vir. Mas quando pensei nisso senti aquele vulto me agarrar e fazer eu encarar o quadro novamente, sem fugir do que estava por vir.
Voltei-me para o quadro novamente e pouco a pouco a imagem foi clareando, pessoas foram tomando forma. Logo vi que conversava com uma pessoa que não me era estranha. Logo identifiquei. Era aquela pessoa que observava o quadro antes de mim. Parecia uma conversa agradável. Muitas risadas, ambos alegres e curtindo aquele momento. Porém repentinamente vi minha expressão facial mudar. O sorriso deu lugar a uma cara de tristeza, senti o coração apertar muito forte, como se fosse comprimido por algo muito pesado. A mulher com quem conversava parecia não entender minha reação pois seguia alegre, embora confusa, alegre. Com aquele aperto virei as costas e sumi do meu próprio sonho. No mesmo instante vi outras pessoas se formarem naquela imagem. Pessoas que se quer conhecia e que agora tomavam conta do que até então era um sonho meu e daquela mulher com quem eu conversava. Vi ela me chamar, mas eu já não estava mais lá. Naquele instante fechei os olhos tentando apagar aquele sonho da minha cabeça, não consegui. Voltei a encarar a tela. Já não estavam mais lá aquela mulher nem aquele grupo de pessoas. Era eu e o vulto. Mas já não era apenas um vulto, eram muitos vultos. Pouco a pouco todos foram ganhando rostos, corpo, vida! Vi naqueles vultos pessoas com quem jamais havia sonhado, mas que faziam parte da minha realidade. Pessoas que me apoiaram na hora em que quis sair correndo mais uma vez e me mostraram a necessidade encarar a realidade e partir em busca de novos sonhos... meus sonhos!


Mana... um daqueles muitos vultos!


Em tempo...


- Fico feliz a cada vitória, a cada conquista daquelas pessoas que gosto. Não foi diferente naquela conversa. Fiquei mesmo feliz... realiza teu sonho! Seja feliz! "Brilha onde estiver..." :D 
- Antes de fazer dos outros uma decepção, é saudável tentar entender o que se passa no momento dos outros.
- Sei que alguns amigos devem estar pensando nesse momento que baixei a guarda novamente. Não baixei, apenas precisava colocar pra fora o que ainda estava pesando. 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

tads 2011/2

Chegando a metade da faculdade e as amizades começam a se firmar. Foi isso que ficou visto no churrasco de sábado, nas festas junto, nos jogos de sinuca e nos momentos em aula. A cada dia a parceria vai ficando melhor. O que parecia que não iria acontecer, todo mundo "xunto e reunido" é o que se vê agora. O tempo foi passando e grupos mudando. Quem andava com uns hoje anda com outros, quem andava com outros hoje anda com uns e a maioria anda com todos. É incrível como isso enriquece a experiência acadêmica. O fato de ter uma turma consolidada, com amigos, com parceria acaba influenciando até mesmo no desejo de ser aprovado no final do semestre. Isso porque todos querem se formar juntos e poder vivenciar os momentos que ainda estão por vir... os churrascoso que vão acontecer... as noites de estudo... a conversa na padaria... as rodas de conversa na frente da faculdade... enfim coisas simples mas que hoje ganham um outro sentido para quem as vivencia. No meio de discussões, conversas, brigas e risadas, os laços de amizade vão se fortalecendo e a amizade crescendo.
Falando de mim, é nesses novos amigos que tenho tentado me apoiar nas horas de dificuldade. Seja nos estudos ou nos problemas pessoais, é com muitos deles que tenho partilhado minha vida. O mais velho busca apoio nos mais novos... nos gurizinhos da turma que se revelam amigos de valor. Se hoje falta alguma coisa na minha vida com certeza não são amigos, novos amigos...
Sou obrigado a destacar também os Maláticos! Foi com eles que essas amizades começaram a se fortalecer. Que time! Embora tenhamos sofrido uma baixa esse semestre, o time segue firme e forte, dentro e fora das 4 linhas! Lamentável é o Dudu não se fazer presente nos churrascos... acho que ele não é muito chegado em carne e churrasco sem mulher... Foi com o surgimento dos Maláticos que passei a andar ainda mais com outra parte da turma, com o "filho do Jairo", o magrão mala que anda esquisito e sempre chegava atrasado na aula, o careca do pandeiro, o militar velho, ou soldado pincel, que nos abandonou, o nerd canhoto que não tira nota abaixo de 9,5 e de lambuja ainda aproximei um brother gordo de fora da turma, que hoje é nosso goleiro reserva! Foi com esse time que começou a fase atual da turma. Jogando contra a outra metade da turma a amizade for crescendo... dobke, mirok, gustavo, daniel, thiago, andrey, douglas, miloca e os que eu esqueci também... hoje formam a turma do TADS que espera se formar em 2011/2! Que o Cava, o Mertins e cia não atrapalhem nossos planos!!!


 
eu                                         dudu furão


  
        o magrão que anda esquisito               o nerd canhoto



  
o filho do jairo                             careca do pandeiro



soldado pincel

terça-feira, 4 de maio de 2010

Silêncio...

Por tentar me adaptar a filosofia que diz que quando a gente não tem o que falar é melhor ficar de boca fechada pra não falar merda, tenho ficado sem escrever nos últimos dias. A semana tá tensa... faz uns dias que venho em uma maré agitada. Buracos... calmaria... firmeza... recaída... e assim vai. Em breve pretendo estar de volta!


PS.: que barriguinha hein... até o verão tem que sumir! hehehe