quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Estou pronto?!

É... o tempo para escrever, infelizmente, tah curto!
A nova rotina de trabalhar e estudar parece que mata todo o tempo, o dia parece não existir!
Acorda, trabalha, almoça e volta pro trabalho, sai do trabalho e vai pra aula, chega da aula e mais um pouquinho de trabalho, depois é cama, e tudo de novo, 5 dias por semana, podendo as vezes ser 6 ou até mesmo 7.
Esse segundo semestre tah me mostrando o quão real é aquela velha função de "nunca diga nunca". Muitas vezes falei que nunca mais iria fazer cursinho novamente, que uma vez tinha sido o suficiente, e onde vou eu todas as noites?! Devolta pra vidinha do cursinho! Felizmente a cabeça evoluiu e amadureceu, e isso faz com que as aulas sejam interessantes e eu possa tirar real proveito do sacrifício físico e monetário que é o cursinho!
Tantas outras vezes falei que jamais deixaria o trabalho me tomar, que jamais passaria pelo que passava meu "chefe-amigo-cunhado", que aquilo era um absurdo. "Hora-extra? Trabalho sábado? Domingo? Madrugada? Nunca! Isso comigo jamais vai acontecer". Ah... doce ilusão de vida de estudante! É fato que nunca passei pelo que vi ele passar (pobre negão, se ferrava geral!), mas hoje muitas vezes acabo tendo que ceder horas preciosas ao trabalho, perdendo um tempo que deveria ser para descansar e aproveitar ao lado daqueles a quem devo dar atenção quando não estou cumprindo meus "deveres de estado". E por essas descobertas, minhas útimas semanas foram realmente estressantes!


1) Dada a seguinte expressão, descubra o valor de "x":

x = (pressão no trabalho) + (medo) + (a "novidade" das aulas) + (falta de tempo de descanço) + (falta de tempo para mim) + (falta de tempo pra família, namorada e amigos) + (sono atrasado)


Quando descobri essa equação, vi que minha vida esta de pernas pro ar, minha cabeça ficou desnorteada, cheguei ao famoso "Eu quero sumir!".
E é nessas horas vejo que o chronos, quando não é bem organizado, se sobrepõem ao kayrós, impede que Deus se manifeste e aja em nossas vidas.
Precisei me estressar e estressar "alguéns", brigar, magoar e ficar magoado, chatear e ficar chateado, chorar, gritar, levar mijada, querer sumir, pra só então ver que a vida não é como imaginamos. Que os tempos de estudante passam, que uma hora viramos adultos, chegamos ao ponto onde as responsabildades são realmente grandes e temos que encará-las, mesmo que as vezes queiramos sair correndo! Então passei a me perguntar constantemente: Estou pronto para assumir tais responsabilidades? Mas como saber quando estamos prontos para passar pelos desafios da vida? Por que estão confiando tal coisa pra mim? Eu consigo?
Só há uma forma... experimentando!
Justo eu, que sempre fui tão auto-confiante, chegando a ser metido, estou experimentando! Vivendo uma fase completamente diferente de todas pelas quais eu já passei. Sâo responsabilidades em cima de responsabilidades, mas que me mostram que estar preparado ou não é uma questão impossível de se avaliar e se prever. Muitas vezes nos julgamos preparados para assumir determinadas funções e/ou situações e quando elas chegam na nossa frente "apertamos", e tantas outras achamos que não vamos dar conta de algumas questões e quando menos esperamos enfrentamos e superamos com muita naturalidade tais desafios.
Hoje meu maior desafio é botar meu chronos em ordem para organizar meus encontros com Deus, para que possam acontecer muitos kayrós na minha vida, no meu dia-a-dia! Mas além disso, existe o desafio de ser um bom filho, um bom irmão, um bom namorado, um bom amigo, um bom integrante de equipe, um bom funcionário, um bom amigo...
E todos os dias eu me pergunto...

Estou pronto?!


2) Com base nos dados apresentado, determine o valor de "y":

y = (pressão no trabalho) + (coragem) + (chronos organizado) + (apoio da família) + (uma maravilhosa namorada)



Os comentários estão abertos pra quem quiser arriscar as respostas...
fiquem a vontade para tentar!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Uma injustiça chronológica!!!

Há anos ouço as pessoas reclamarem da segunda-feira, e eu também, por muito tempo, reclamei da segunda-feira. Porém acabo de me dar conta que a segunda-feira, pelo menos pra mim, não é tão ruim como dizem, e me arrisco a dizer que a terça é tão ruim quanto a segunda, se não for pior.
Mas o que me faz pensar assim?!
Voltemos um pouco no tempo, a nossa época de "escolinha". QUem não gostava que chegasse a segunda-feira pra reencontrar os coleguinhas e poder brincar na pracinha, lanchar, ver a "tia". E depois no colégio, priemiro grau, poder chegar pra jogar aquele futebol no caso dos guris, e as gurias pra poder pular elásticos, sem contar que també esperava-se o final de semana todo para poder ver aquele amor platônico que era a coleguinha mais bonita da aula. Chegamos então ao segundo grau, e ai o colégio é a pior coisa do mundo, ninguém quer ir a aula nunca, e isso não importa se é segunda ou sexta, mas é fato que todo mundo gostava de se reencontrar na segunda pra falar do final de semana, a festa onde tinha ido, com quem tinha ficado, o que tinha feito e já planejar o que fazer no final de semana seguinte. E essa rotina segue durante a faculdade, no trabalho... enfim... aquelas tarefas que muitas vezes consideramos as mais chatas por serem rotineiras, são um pouco mais prazerosas justamente na segunda-feira! Dia de reencontros, fofocas e novidades.
Já a terça-feira... essa sim pra mim é um saco! As novidades passaram, a pressão do trabalho já tomou conta, a rotina jah esta formada de novo. Pouca coisa diferente deverá acontecer até a sexta-feira. E ai, mudança na rotina, só na outra segunda!!!
Portanto, viva a segunda-feira, a tão injustiçada segunda-feira!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Retorno...

Talvez a pior experiência estudantil que tive até hoje foi o desgraçado do cursinho.
Sai do colégio e fui fazer cursinho, no mais popular da cidade, onde se encontravam todos os meus amigos. Comecei as aulas no turno da noite e acabei sem entrar em sala de aula, no terraço todas as manhãs comendo Bono de chocolate e coca-cola.
A última coisa que eu esperava era passar no tão apavorante... vestibular! Apavorante?! Nas poucas aulas que eu assistia sempre ouvia os professores falando que deviamos respeitar a prova, e estudar muito, fazendo de uma simples prova um mosntro gigantesco. Porém nunca fui de estudar muito, e muito menos de respeitar uma prova. Na verdade ela é que tinha que me respeitar, até porque sou da turma que crê que o vestibular é 70% emocional, 25% estudo e 5% de sorte. Encarei aqueles dias de viagem a Rio Grande na maior paz, e acabei passando, passando em uma universidade federal. Ia poder realizar meu sonho de fazer engenharia civil na FURG!!!
Mas o sonho durou pouco... as aulas de cálculo, física, ALGA, química, foram me botando a par da realidade do que era a faculdade e me fizeram pensar se o que eu realmente queria para minha vida era ser engenheiro... e eu descobri que não era. Passados 2 anos, muitos exames e algumas reprovações acabei por abandonar a faculdade.
Decidi então que iria fazer Programação Visual, e mais uma evz fui estudar para um prova concorrida que é a do CEFET, porém dessa vez optei por um cursinho de custo baixo, já que minha experiência passada me deixou com a impressão de que cursinho não valia nada. E mais uma vez, o mesmo filme, pouca aula, quase nenhum estudo, a aprovação na prova, e a descoberta de que eu não tinha o dom necessário para aquilo.
Mais uma vez larguei uma escola federal, um local disputado por muitos e conseguido por poucos.
Decidi então que jamais retornaria a uma sala de cursinho, pois sempre creditei minhas aprovações nas provas ao que aprendi no colégio, e não aos cursinhos que nunca me mostraram nada. Cheguei a conclusão que um bom estudo em casa faz com que qualquer cursinho torne-se uma porcaria.
A vdia passou, e consegui um ótimo emprego, ainda que sem diploma nenhum, além do segundo grau. E isso me faz pensar até que ponto um diploma se faz tão necessário? Qual o valor do diploma?
O titulo do post é "Retorno", e tem esse nome porque acabei tendo que retornar. Retornei a velha sala do cursinho, os livros com material reduzido, os professores piadistas (que cansam em duas aulas), e a novidade para mim nisso tudo que é a falta de tempo para descansar em função do trabalho diario e o cursinho a noite. Retornei porque descobri que 4 anos sem estudar faz com que a cabeça esqueça de muitas coisas, muito mais do que eu já não lembrava quando sai do colégio.
E o "Retorno" é interessante, pois a maturidade adquirida com o passar dos tempos me faz querer assistir todas as aulas e estudar. Se vou conseguir só o tempo vai mostrar, mas pelo menos estou disposto a isso tudo. Até a aula de história foi interessante nesse primeiro dia! :D
Porém o mais curioso é o fato de eu estar mais preocupado com a prova do que nos outros anos, e isso é curioso pois o meu foco é uma universidade particular, onde "todo mundo entra". Mas essa imagem de todo mundo entra vai até aonde? Será ela real?
Crio que essa máxima seja valida até eu rodar. Se eu pegr a lista e meu nome não estiver lá? nem na 2ª ou 3ª chamada? Onde está o todo mundo entra?! É pra evitar essa descoberta que tive que retornar.
Qual a importância do diploma? Pra que diploma? Também não sei... as vezes penso que é só pra ter um papel na parede, as vezes penso que pode fazer toda diferença na minha vida... mas pra que serve ao certo não sei...
Só sei que é por causa do diploma que eu retornei...