quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sim ou não! Talvez...

Sim, eu deveria estar dormindo. Já dei boa noite pra pessoa que me fazia cia e fechei todas as abas do navegador. Mas sinto uma necessidade de escrever coisas que não sei o que. Em um momento onde tudo parece tão simples e claro, ao mesmo tempo algumas coisas são conflitantes e obscuras. Enquanto indefinições vão se definido, e com novidades. Coisas definidas vão se tornando confusas e não tem nada de novo no meio disso tudo. Nessas horas penso em tudo que eu queria dizer, tudo que eu queria fazer, tudo que eu disse, tudo que eu fiz e vejo como a vida é inconstante e o ser humano vive numa utopia de achar o equilíbrio definitivo das coisas. Considero uma ser sim utopia, pois com o passar dos tempos tenho visto que não há uma fórmula onde se de como resultado final o equilíbrio completo e definitivo da vida. Quando tudo está ruim, parece que nada vai dar certo aparece algo que vira o jogo, algum acontecimento, algum fato, algum encontro que muda o quadro das coisas, e isso pode se dar nas situações mais adversas e inesperadas, até mesmo em situações onde achamos (ou temos certeza) que fizemos só coisas erradas, até destas situações, podemos tirar bons frutos. E muitas vezes o jogo é contrário. Quando a vida parece estar rumando para caminhos de paz e tranqüilidade descobrimos que nem tudo está tão calmo e tranqüilo assim. O homem é um eterno insatisfeito. Jamais se encontra satisfeito com a sua vida da forma como ela está, vive querendo mais, ou, por vezes, até menos. E é por efeito desta eterna insatisfação que me vejo muitas vezes perdido frente a determinadas situações, sejam elas pessoais ou profissionais. O fato de me sentir quase sempre insatisfeito com as coisas faz com que aumente o numero de questionamentos sobre a minha vida e o que me cerca. Cada escolha feita na ânsia de suprir essa insatisfação tem como conseqüência um questionamento básico: "Foi certo?", e pra este questionamento existem apenas duas respostas: sim ou não. Muitas vezes temos certeza da resposta, e normalmente essa certeza é um sonoro sim, mas as insatisfações e incertezas da vida fazem com que este questionamento não seja momentâneo, podendo nos acompanhar por longos período da vida, períodos esses que não precisam necessariamente ser contínuos. Quando achamos que conseguimos afastar aquela maldita pergunta ela pode voltar e somos surpreendidos, acertados em cheio por um golpe de tontear e a certeza se torna incerteza novamente. Hoje me vejo altamente questionado sobre algumas das minhas certezas. Coisas de meses, coisas de anos e coisas de dias. Muitas perguntas batem à minha porta e eu não encontro a resposta. Reviro meu baú de memórias em busca de ajuda para resolver tais situações e não encontro nada que realmente me coloque os pensamentos no lugar, parece que a cada dia o sim e o não se fundem um outro, resultando em um talvez que não deveria estar ali. O talvez surge como uma resposta de quem não sabe a resposta. "Foi certo? talvez..." Talvez o que? Talvez sim... talvez não! E é nessas horas que vejo como o posso ser tão incerto e insatisfeito com as coisas da vida. Nada tá bom nunca, ou melhor, o que tá bom um dia não está bom no outro e o que tá ruim em um dia pode ser a melhor coisa do mundo passados alguns meses. Ah essa eterna insatisfação... será mesmo eterna? Será mesmo necessário que o homem viva eternamente querendo mais e buscando mais, sempre se questionando sobre as coisas que ficaram pra trás?



Em tempo:
- Sinais de meses fartos!
- Trabalho fumegando... muito aprendizado!
- Visitinha, de tabela, diferenciada ontem.
- Pobre Tobias... hehehehe
- Webjet fudendo com meus planos de feriado.
- Ta faltando a sinuca de todos os dias
- Vale a pena uma torta na Márcia Aquino no final de tarde, ainda mais depois de dois croquetes do Cruz!
- Enquanto sobra tanta falta... durma medo meu e que o anjo mais velho te proteja!