quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem diria...

...há 10 anos atrás que

o crente ia virar malandro...
o gordo viraria comedor...
o biba, biba...
o alemão iria namorar...
o índio iria gingar...
o anão iria caipirar...
o lelê iria casar...

é... o mundo gira e as coisas mudam!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Despedida

A vida é um ciclo constante. Nenhum dia é igual ao outro. Nenhuma experiência é igual a outra. Nada se repete. Nada é infinito. Até mesmo o amor não é eternamente igual, sofre mutações com o passar dos tempos. E assim como tudo na vida, esse blog não é infinito e encontra nesse post seu fim. É chegada a hora de me despedir desse espaço que por muitas vezes foi meu melhor e único amigo. Meu espaço de desabafos e onde pude colocar pra fora as coisas que me sufocavam ou me alegravam, por aqui escrevi muitas linhas... mal traçadas linhas que continham coisas que nem eu sabia. Descobri coisas sobre mim que até então estavam tão guardadas que até mesmo pra mim se tornavam surpresa. Foi aqui que comecei a abrir meu baú de memórias e segredos. Foi aqui que vivi amores e desamores, sonhos, ideais, planos, alegrias, dores, tristezas... É estranho dar fim a este espaço, mas se faz necessário. Assim como as vezes precisamos mudar os móveis de lugar para mudar a casa, precisamos trocar de roupa para se adaptar, preciso de um novo espaço para minha nova vida. Encerro este blog em um final de semana particularmente especial. De reencontro, de conversa, de data simbólica... parece tudo tão encaixado que se eu tivesse planejado desde o início não aconteceria. Começo ainda hoje um novo projeto, bem focado no meu momento atual, bem focado no meu objetivo mais próximo. Esse espaço vai ficar guardado pra sempre comigo, na minha memória e na memória de um servidor espalhado pelo mundo. Agradeço a todas aquelas pessoas que um dia passaram por aqui, que leram meus devaneios, minhas viagens e que até mesmo fizeram parte de algumas delas. Chegou o fim, acabou... acho que isso é um marco!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

tudo que eu quero te dizer.

Eu preciso reconstruir marcos. Não sei quanto tempo levarei e nem se conseguirei, mas tenho ciência de que preciso sim reconstruir marcos. Jamais imaginei que tais marcos me colocariam em situação tão complicada como a que vivo hoje. Nessa busca pela reconstrução me vejo em uma guerra diária entre a razão e a emoção. O embate entre essas duas formas de ver as coisas por vezes parece que vai me fazer surtar. Já não há mais forma de equacionar a questão. Não existe um divisor nem um multiplicador comum entre esses pontos. Cérebro e coração em conflito. Por vezes chegam a parecer que vão selar a paz, mas um não quer se entregar para o outro, um não quer ajudar o outro e muito menos me ajudar nessa luta pela reconstrução dos marcos. Há como era fácil viver sendo uma pessoa extremamente sentimental ou com a razão se sobrepondo a qualquer tipo de emoção. Seria tão mais fácil saber o que fazer com meus marcos. Mas a vida andou e as coisas mudaram. Achei que tinha conseguido centrar tudo em mim, que tinha deixado os marcos do passado pra trás, mas quando me dei conta nada disso tinha acontecido e eu tava centrado em mim não porque aquele marco tinha ficado pra trás e sim porque ele ainda reside dentro de mim. Ainda habita meus pensamentos e sentimentos. Aceitar tal situação foi estranho e relutei muito contra isso. Achei que não fazia sentido, que aquele marco já havia passado e não era mais protagonista na minha vida. Mas tive que aceitar os fatos e ver que aquele marco estava ali, dentro de mim. Já não tem mais a mesma forma, está abalado, rachado... mas ainda assim está dentro de mim e por isso hoje me vejo em busca da reconstrução deste marco. Já me disseram que não, que eu estou colocando este marco no lugar de um vazio que deve ficar vazio. Que estou andando pra trás nas minhas convicções e que preciso olhar pra frente. Mas quando olho pra frente vejo planos do passado, todos firmados naquele marco que hoje está abalado, rachado. Então nessas horas vejo que eu preciso sim tentar reconstruir marcos. Não sei como, nem quando, mas sei que preciso... 3 meses atrás demarcaram o fim - "não é nome, é verbo... esse é o marco. fim.", mas, não me perguntem por que, eu não acredito e isso me faz querer sim reconstruir meus marcos...



Em tempo:
- Lobão tá numa crise... pqp!
- Acidente do Rossano e do Bebeto abalou.
- Tarde sozinho na Amplivox é mto depre!
- As horas custam a passar...
- Hoje tem palestra fera no +Design! Espero conseguir ir!
- no som toca Alexandre Pires - Erro meu

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Post inesperado...

Caríssimo(a)...
é com grande tristeza que me despeço de vossa companhia nessa agradável noite chuvosa... irei repousar em meu leito, curtindo os devaneios de meu coração apaixonado conflitando com a racionalidade fria e calculista da minha mente. Espero que ao acordar tais conflitos já não estejam tão explícitos em minha vida... porém sei que isto é uma útopia e, assim sendo, continuarei nessa viagem sem fim pelas incertezas e dúvidas da vida! Pode ser que um dia tudo isso se solucione, porém enquanto este dia não chega resta-me apenas buscar fórmulas inexistentes para equacionar o problema por mim mesmo criado...




Obs.: Post surgido em um final de conversa de msn, com um grande amigo que está sempre pronto pra ajudar este que vos escreve.

O que se encaixa na vida de muita gente

Ñ@!T$!R© diz:

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de SER e FAZER os outros felizes.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas
preciosas. Nos calamos quando deveríamos falar,
falamos demais qdo deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o braço a torcer porque algo em nós impede essa aproximação.
E passa a noite e chega o dia, e continuamos os mesmos... fechados em nós.
Reclamamos do que temos, ou achamos que não temos o suficiente.
Cobramos dos outros, da vida, e de nós mesmos.
E o tempo passa.
Passamos pela vida e não vivemos.
Agora HOJE, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa,
de dar o abraço desejado,
de dizer uma palavra carinhosa,
de agradecer pelo que temos.

Roubado de um blog por ai...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O tempo e o "ventaval"

Estava deitado na sua cama, ouviu uma voz conhecida ao longe, achou que estava sonhando, que estava ouvindo de mais, confundindo pessoas... mas não, seu ouvido não o estava enganando. Era mesmo quem ele pensava que era. Pensou em ficar calado, quietinho, curtindo sua dor de cabeça no silêncio e escuro do quarto, mas a vontade de comprovar que aquela voz era mesmo de quem ele imaginava superava qualquer necessidade de escuro e silêncio. Ainda assim ponderou diversas vezes a necessidade de tomar aquela atitude, de chamar aquela voz. Virou de lado e tentou voltar a dormir, mas foi interrompido por uma risada conhecida, gostosa e com ares de nostalgia. Foi a gota d'água. Não resistiu. Chamou a voz para que fosse até o quarto. Viu ela abrir a porta e naquele momento uma silhueta já conhecida se formou. Era aquela mulher que visitara seu sonho há alguns meses atrás. Era a mesma mulher, baixa porém o cabelo apresentava outra forma, já não era cumprido como no sonho, era repicado como de uma argentina. Sem pedir licença aquele vulto invadiu o quarto como um vento que passa por qualquer fresta. Entrou como um furacão e balançou tudo que ali havia. Todas certeza que ali habitavam foram estremecidas. Se ele não tivesse deitado talvez tivesse sido jogado longe por aquele "ventaval" que invadira seu quarto. Então quando menos esperava sentiu algo pesar sobre seu corpo. Era outro corpo, era aquele vulto que parecera um "ventaval" e agora estava ali, em cima dele. Junto com aquele corpo viu memórias virem a tona. Um bombardeio de lembranças compostas por momentos, cheiros, gostos, lugares, sons, gestos... tudo se misturava a sensação de perda das certezas feitas pelo "ventaval" que invadira seu quarto segundos antes. Era claro que aquele vulto que agora estava deitado por cima dele trouxe junto dele todas aquelas recordações. Ficou por um breve espaço de tempo longe, muito longe dali, revivendo todas aquelas recordações que estavam explodindo em sua cabeça.
Passados os primeiros segundos ele se via sentado frente a frente com aquela mulher que estivera no quadro do seu sonho. Ao mesmo tempo que aquela cena surpreendia ele, ela parecia ser tão familiar que o deixava a vontade para falar de tudo, ou quase tudo. Conversaram, riram e brincaram. Ela voltou algumas vezes ao quarto antes de ir embora e cada vez que a porta se abria, mais uma vez repetia-se a sensação de perder as certezas e viajar num mar sem fim de memórias, como aqueles mares azuis do litoral de Santa Catarina... Na última vez que se viram se despediram, e aquele abraço trouxe a tona mais um milhão de recordações, sensações e sentimentos. Coisas que ele não soube entender, e muito menos saberia explicar. Depois daquele abraço tentou dormir novamente... sem sucesso...





Em tempo:
- Semanas de conflito interno.
- Emoção x razão
- Razão x emoção
- Trabalho tá bem divertido e com novas possibilidades!
- Decepção do futebol é foda... mas hoje tem mais!
- Exercícios físicos renovam a pessoa.
- Seria hora de buscar novos(velhos) rumos?
- "E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar..."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sim ou não! Talvez...

Sim, eu deveria estar dormindo. Já dei boa noite pra pessoa que me fazia cia e fechei todas as abas do navegador. Mas sinto uma necessidade de escrever coisas que não sei o que. Em um momento onde tudo parece tão simples e claro, ao mesmo tempo algumas coisas são conflitantes e obscuras. Enquanto indefinições vão se definido, e com novidades. Coisas definidas vão se tornando confusas e não tem nada de novo no meio disso tudo. Nessas horas penso em tudo que eu queria dizer, tudo que eu queria fazer, tudo que eu disse, tudo que eu fiz e vejo como a vida é inconstante e o ser humano vive numa utopia de achar o equilíbrio definitivo das coisas. Considero uma ser sim utopia, pois com o passar dos tempos tenho visto que não há uma fórmula onde se de como resultado final o equilíbrio completo e definitivo da vida. Quando tudo está ruim, parece que nada vai dar certo aparece algo que vira o jogo, algum acontecimento, algum fato, algum encontro que muda o quadro das coisas, e isso pode se dar nas situações mais adversas e inesperadas, até mesmo em situações onde achamos (ou temos certeza) que fizemos só coisas erradas, até destas situações, podemos tirar bons frutos. E muitas vezes o jogo é contrário. Quando a vida parece estar rumando para caminhos de paz e tranqüilidade descobrimos que nem tudo está tão calmo e tranqüilo assim. O homem é um eterno insatisfeito. Jamais se encontra satisfeito com a sua vida da forma como ela está, vive querendo mais, ou, por vezes, até menos. E é por efeito desta eterna insatisfação que me vejo muitas vezes perdido frente a determinadas situações, sejam elas pessoais ou profissionais. O fato de me sentir quase sempre insatisfeito com as coisas faz com que aumente o numero de questionamentos sobre a minha vida e o que me cerca. Cada escolha feita na ânsia de suprir essa insatisfação tem como conseqüência um questionamento básico: "Foi certo?", e pra este questionamento existem apenas duas respostas: sim ou não. Muitas vezes temos certeza da resposta, e normalmente essa certeza é um sonoro sim, mas as insatisfações e incertezas da vida fazem com que este questionamento não seja momentâneo, podendo nos acompanhar por longos período da vida, períodos esses que não precisam necessariamente ser contínuos. Quando achamos que conseguimos afastar aquela maldita pergunta ela pode voltar e somos surpreendidos, acertados em cheio por um golpe de tontear e a certeza se torna incerteza novamente. Hoje me vejo altamente questionado sobre algumas das minhas certezas. Coisas de meses, coisas de anos e coisas de dias. Muitas perguntas batem à minha porta e eu não encontro a resposta. Reviro meu baú de memórias em busca de ajuda para resolver tais situações e não encontro nada que realmente me coloque os pensamentos no lugar, parece que a cada dia o sim e o não se fundem um outro, resultando em um talvez que não deveria estar ali. O talvez surge como uma resposta de quem não sabe a resposta. "Foi certo? talvez..." Talvez o que? Talvez sim... talvez não! E é nessas horas que vejo como o posso ser tão incerto e insatisfeito com as coisas da vida. Nada tá bom nunca, ou melhor, o que tá bom um dia não está bom no outro e o que tá ruim em um dia pode ser a melhor coisa do mundo passados alguns meses. Ah essa eterna insatisfação... será mesmo eterna? Será mesmo necessário que o homem viva eternamente querendo mais e buscando mais, sempre se questionando sobre as coisas que ficaram pra trás?



Em tempo:
- Sinais de meses fartos!
- Trabalho fumegando... muito aprendizado!
- Visitinha, de tabela, diferenciada ontem.
- Pobre Tobias... hehehehe
- Webjet fudendo com meus planos de feriado.
- Ta faltando a sinuca de todos os dias
- Vale a pena uma torta na Márcia Aquino no final de tarde, ainda mais depois de dois croquetes do Cruz!
- Enquanto sobra tanta falta... durma medo meu e que o anjo mais velho te proteja!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Novos ares

Em um dia que deveria ser apenas mais um dia levado pelo mar de problemas dos últimos tempos um telefonema iria mudar aquilo tudo...
...depois de uma noite de segunda-feira bem alongada, tirou a manhã daquela terça-feira para colocar o sono em ordem. Chegou a colocar o celular para despertar cedo, mas foi como se não tivesse feito pois ao toque do celular desligou, virou de lado e seguiu no seu sono profundo. Algumas horas depois ouviu o celular tocar novamente, mas não era o som do despertador, era uma chamada. Teve raiva de si por ter esquecido de por o celular no silencioso antes de dormir e este não parava de tocar, na verdade parecia gritar no seu ouvido. Olhou o display e pra aumentar sua raiva era um número desconhecido. Atendeu com uma voz de sono e do outro lado uma voz aparentemente desconhecida lhe deu bom dia. "Bom dia o ca****!" pensou ele. Porém com o desenrolar da conversa teve vontade de gritar bom dia! Depois de algumas semanas de problemas e más notícias aquele parecia ser um dia diferente. Levantou-se na mesma hora e comentou a ligação com sua mãe. Tomou um banho, almoçou e saiu de casa. Havia combinado um encontro naquele telefonema e não podia faltar nem se atrasar. Pegou uma carona e depois o ônibus e foi em direção ao local combinado. Chegando lá foi recebido por aquela pessoa que havia ligado pela manhã. Após alguns minutos de conversa estava fechado o acordo, voltaria a ter sua carteira de trabalho assinada e assim poderia seguir pagando a faculdade! Mesmo com todos os problemas e dificuldades que andavam aparecendo aquele dia marcava sim um novo momento. Saber que ia respirar novos ares e encontrar novos desafios fez com que ele se sentisse renovado e as sensações de fracasso dos resultados na universidade foram, temporariamente, apagados. Viu ali a oportunidade de zerar alguns contadores, de escrever novas histórias, encontrar novos destinos, adquirir novas experiências e ter um crescimento profissional. Entrou no ônibus de volta ao centro com um sorriso inabalável no rosto. A única tristeza era a certeza de sair do estágio onde cresceu muito e ganhou muitos amigos, mas era necessário fazer aquela escolha em busca de uma segurança profissional e maior crescimento. Foi direto para sua sessão na psico e com ela partilhou um pouco da alegria que tomava conta de si naquele dia que era um ponto de virada em sua vida!


Chega de frio... volta verão!

Em tempo:
- Ansiedade a mil com o novo trabalho.
- Finalmente programando pra web!
- Vai rolar uma academia agora!
- Fase de conflito emocional intenso faz umas 2 semanas.
- Final de semana mais inútil dos últimos meses... gripe me derrubou em casa!
- Pelo menos a noite de sexta foi engraçada.
- Perdi uma tarde importante hoje por causa dessa gripe de merda.
- Derrota do Pelotas com gol aos 40' detonou meu humor!
- Saudade bateu forte vendo o Lata Velha!
- Saudade anda forte...
- Sobra tanta falta...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

frase...

"O meu coração vive me enganando. É totalmente inútil descrever os sentimentos por que eles são escritos a lápis, e se utiliza muita borracha. Hoje eu sei um pouco mais deles, mas mesmo assim tenho muito o que aprender..."
roubado de um orkut ai...



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Amigos... (mega post!)

Depois de um seqüência de notícias e acontecimentos desanimadores, o dia do amigo acabara ganhando um significado diferenciado naquele ano. Há muito tempo ele não havia precisando tanto dos amigos como naquelas últimas semanas. Estava numa deprê que só ele sabia o que estava sentindo. Mantinha as aparências mas escondia uma tristeza forte devido aos últimos acontecimentos e buscava nos amigos aquela força pra se recuperar. Acabou que por coincidência marcou churrasco com uns amigos justamente no dia 20 de julho, dia do amigo. Aquele poderia ser apenas mais um churrasco, mais um dia 20, mais uma noite qualquer. Porém pra ele não era. Era um churrasco com gosto de despedida. O último churrasco fazendo parte daquela turma. No próximo semestre já não estaria dividindo a sala com eles. E no meio desse pensamento triste e distante foi trazido a realidade quando um deles fez uma importante lembrança: a amizade não seria determinada pelo convívio em aula. Aquela simples frase mudou o sentido da noite e o que tinha gosto de despedida ganhou, para ele, gosto de celebração, celebração daquelas novas amizades que surgiram a pouco mais de um ano e crescem a cada dia, a cada sinuca, a cada Aldeia, cada conversa na faculdade, cada lanche na padaria. Estava então comemorando o dia do amigo com aqueles novos amigos, com os quais mais convivera nos últimos meses. Ficou feliz por ver que conseguira ampliar ainda mais seu ciclo de amigos. Voltou pra casa com um sorriso no rosto e a sensação de que não perderia a parceria pelo menos no próximo ano e meio, enquanto todos ainda serão acadêmicos do TADS. Mas ainda faltava alguma coisa naquele dia do amigo, era celebrar os velhos amigos. Decidiu que escreveria algo em seu blog. Deitou-se, pegou o notebook mas não conseguiu fluir nenhuma idéia que devesse ficar registrada. Acabou desistindo e indo dormir.
No outro dia lembrou que tinha uma janta marcada com um amigo de muito tempo e viu ali a oportunidade de celebrar algumas velhas amizades. Aproveitou a tarde e agilizou alguns contatos via msn. A noite preparou uma janta quase boa e recebeu aquelas pessoas que há muito tempo não se juntavam para conversar e rir. No começo pareciam até meio estranhos uns aos outros, mas com o passar das horas a conversa foi fluindo, pessoal foi se soltando e ao fim da noite o clima de passado tomava conta da sala e era manifestado através das risadas alegres que acompanhavam cada velha história recordada ou a cada piada contada. Não queria que a noite acabasse. Pode reviver bons momentos que marcaram uma boa fase da vida dele. E viu que naquela noite não faltariam idéias pra escrever sobre as amizades, fossem elas novas ou velhas. Enquanto escrevia tentava lembrar de todos os amigos que deveriam estar nas linhas por ele escrita, mas viu que aquela missão era quase impossível devido a quantidade enorme de amigos que possuía. Sorriu sozinho, feliz por ver que, mesmo depois de semanas turbulentas, ainda tinha motivos para sorrir e ser feliz. O nome de um desses motivos? Amigos!





Em tempo:
- Semestre acabou numa ruim...
- Lobão voltou a campo com derrota, mas domingo é nóis na Boca!
- Jogar sinuca essa semana foi bom pra matar a saudade depois de quase 2 semanas sem jogar.
- Tem gente achando que me abalei... aham cláudia... senta lá! (Qualquer um sabia o fim da novela!)
- Ajudar em casa quando a mãe tava na cama teve muito valor!
- Desejar feliz dia do amigo pra ti foi uma das coisas mais estranha que fiz nos últimos 4 anos!
- Obrigado pela preocupação!!!
- Perdi o eixo... me desorientei... chorei... #tenso
- Um salve¹ pro pessoal do churras: Mirok, Dobke, Gustavo, Daniel, Patrick, Giovanni, Quinho, Emanuel
- Um salve² pro pessoal da janta: Biba, Xalassa, Stick, Fe, Bilik e Luquinhas.
- Um salve³ pro pessoal da saudade: turma do carnaval torrense!
- Em especial: um beijo pra maior e melhores de todas as amizades... pra minha irmã!


Música do Momento

Nada como fechar o mega post sobre amizade com uma música que fale de amizade...


"Lágrimas na vitória
Sempre na derrota ou glória
É luz na escuridão
Somos um só coração
Sempre vivo na memória
Faz parte da minha história
Nada vai nos separar
A amizade é tudo!
"







Um salve final pra todos os amigos e amigas, pra todas aquelas pessoas que me ajudam a crescer como pessoa com nossas vitórias, derrotas, alegrias e sorrisos! Aquelas pessoas que eu sei que, independente do tempo ou da distância vão ser sempre peças chave na minha vida! Não só aqueles amigos(as) que fazem parte do meu dia-a-dia, mas também fica um salve para aquelas amizades passageiras!

Abraços amigos!

In memorian: fica um salve especial ao amigo e irmão Tiago Quevedo, representação máxima de amizade!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Feliz ano novo

Fiquei mais de uma hora tentando organizar meus pensamentos para fazer um novo post e por incrível que pareça eu não consegui organizar as palavras e formular as frases corretas pra escrever as coisas que se passam nesse momento. Tentei em terceira pessoa, em primeira pessoa, em forma de rima, em forma de historinha... de forma nenhuma consegui ordenar as coisas. Talvez por que esteja tudo tão bagunçado dentro de mim que não tem como colocar pra fora de maneira ordenada. Há quem diga que a gente sempre sabe como falar as coisas, o que acontece, às vezes, é que temos medo de falar as coisas que se passam. Gostaria muito que isso estivesse acontecendo comigo nesse momento. Preferia mil vezes ter medo de falar sobre alguma certeza do que estar vivendo um momento "só sei que nada sei". Se o que acontecesse agora fosse o medo de uma certeza pelo menos poderia pensar numa forma de lidar com isso tudo, mas o fato de não saber mais nada sobre as coisas que julgava saber me faz ficar perdido e me sentindo desprotegido. E assim sendo se torna impossível de escrever ou falar sobre certas coisas. Aprendi com alguém que é melhor colocar as palavras em ordem do que vomitar uma sopa de letrinhas desencontradas e depois tentar colocar as palavras no lugar certo. Acho que por isso não consegui escrever nada do que queria hoje. Me vendo mergulhado num mar de incertezas preferi guardar as coisas e pensar, refletir e rever tudo antes de passar pra cá. A única certeza que tinha, desde que resolvi escrever hoje é que, independente do que escrevesse o título do post deveria ser "Feliz ano novo!"...


Meu monitor embaçou hoje... oO


"Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço

Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo"


"só sei que nada sei...."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Música do momento...


#ficaadica

Sonhos...

Encostou a cabeça no travesseiro em busca de um sono que não estava ali. Virou para todos os lados, fechou os olhos, abriu novamente, abraçou a almofada e nada do sono aparecer. Na luta contra a falta de sono se pegou pensando em sonhos. Não pensava nos sonhos de agora, mas em sonhos do passado, sonhos de infância. Começou a rever tudo que sonhara quando era criança. Sonhos que muitas vezes não partilhara com ninguém, que ficavam guardados no fundinho do seu baú. Sonhos secretos! Se deu conta de quantas vezes deixou de dividir aqueles sonhos por ter vergonha do que os outros iriam pensar, mas ao mesmo tempo pensou que eles também deviam ter sonhos, afinal toda criança sonha. No meio daqueles pensamentos começou a achar tudo tão idiota. Mas nesse mesmo instante viu que não era justo achar tudo aquilo idiota. Eram sonhos de outra época, de outra fase de vida. Aqueles sonhos que hoje pareciam idiotas foram muitas vezes motivadores de brincadeiras e profundos momentos de reflexão aos 5 ou 6 anos de idade. Se deu conta de que muitas vezes foram esses sonhos que fizeram ele se divertir sozinho no quarto, perdido no meio dos brinquedos criando mundos que só existiam pra ele e onde ele era quem ele quisesse. Foi pelos sonhos de infância que jogava futebol sozinho se achando craque de bola. E olhando pra prateleira de medalhas e troféus do karatê ele pode ter uma visão mais palpável da importância de sonhar quando se é criança. Podia ver naquela prateleira alguns sonhos que se tornaram realidade. Viu então que realmente valia a pena sonhar, mas que aqueles sonhos só seriam realidade com uma boa dose de dedicação! Lembrou da conversa com uma amiga que dizia sonhar ser rainha, lembrou do amigo que queria ser astronauta, do outro que queria ser empacotador no super, da amiga que queria ser modelo e ficou lembrando dos seus. Ser jogador de futebol, lutador de karatê, construir casas, estradas, fazer a volta ao mundo, skatista profissional... eram muitos sonhos. E naquela hora todos passavam pela cabeça dele como gostosas recordações de um tempo bom. Recordações de um tempo onde os sonhos não tinham espaço nem tempo. A cabeça viajava sem limitações, onde tudo era possível. Não existiam barreiras que pudesses separar aqueles sonhos da realidade. Nessa hora as coisas mudaram de figura. Foi transportado repentinamente para o hoje. Perguntas invadiram os pensamentos dele: Por que paramos de sonhar?  Onde está escrito que não podemos sonhar depois de adultos? Quem disse que é errado ter sonhos? Por que quando viramos adultos sonhos se tornam bobagem?
Com tantas perguntas sentiu o sono se afastar ainda mais. Achou que tinha mandado o sono embora de vez. Voltou a viajar nos pensamentos e refletir sobre seus sonhos. Se deu conta que ainda hoje sonhava, mesmo estando longe da infância, ainda sonhava. Os sonhos já não eram os mesmos, mas sonhava. Nesse instante sorriu sozinho. Uma felicidade repentina encheu o sua cabeça. Parou e viu quantos sonhos ele tinha ainda hoje, e como estes sonhos de hoje motivavam as suas ações e decisões. Claro que os sonhos ganharam uma cara de maior seriedade e possibilidade de realização, mas ainda assim eram sonhos. Se formar, casar, ter seus filhos, um bom emprego. Viu que todos esses sonhos eram motivadores pra ele acordar no outro dia e começar uma nova semana. Sentiu que o sono estava voltando aos poucos e com mais força. Antes de ser abatido e cair
num sono profundo ainda buscou alguma relação entre os sonhos da infância e os sonhos de agora. Num primeiro momento parecia que nada se ligava. Não fazia sentido nenhum sonhar ser jogador de futebol e agora sonhar com uma família. Sonhar ser skatista e agora sonhar com uma formatura. Quando estava desistindo, já sem força para manter os olhos abertos encontrou o que relacionava todos aqueles sonhos. Num último pensamento ele viu que o fato em comum em todos aqueles sonhos é que eles tinham um final feliz. Desde os sonhos de infância até os sonhos de adulto, todos levavam ele para um final feliz e era em busca desse final feliz que ele não iria desistir de sonhar agora! Pensando assim adormeceu para no outro dia seguir a busca pelo final feliz...



Em tempo:

- Final de semana de sol teve cara de Seu Olívio.

- Final do semestre tá tenso... 2 semanas de pavor pela frente!
- Junção de sexta-feira tava massa! Jantinha no Careca e Aldeia formaram legal!
- Joguinho de sábado tava demais!
- Reunião do ART! foi foda! Recordamos o início de tudo! Bom demais!
- Sombra a gente não escolhe ter ou ser. Pode até não fazer nada mas tá sempre na volta! 
#ficaadica
- Cada dia tem mais gente acessando o blog! E não é só de Pelotas! :D
- no som toca Belo - Intriga da oposição
- um salve pra Mana, pra Gabi, pros Maláticos, pro Mumunha ... ah e pra Bibi! hehehehe
- Valeu pelo IBOPE... :D

terça-feira, 29 de junho de 2010

Música do momento...

Questão de Temperatura

"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente.
Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."


Desde meus tempos mais ativos dentro da Igreja esta sempre foi uma passagem que sempre me chamou a atenção. Talvez por eu ter abraçado a causa com tanta vontade me incomodava ver aquelas pessoas que não faziam porra nenhuma. Não ajudavam, mas não saiam fora. Ficavam ali paradas com cara de paisagem, prontas para ganhar parabéns pelos feitos dos outros. Com o passar dos tempos fui vendo que aquilo que me incomodava dentro da igreja também existia fora dela, e muito! A cada dia deparava-me com novas situações onde eu deveria escolher a minha posição diante do que me era apresentado. A cada nova situação era hora de escolher se ia pra dentro ou não,  mas nunca gostei de ficar morno ao que acontecia, ao que me era apresentado. Não serei cara de pau de dizer que sempre tive uma decisão certa, que nunca fui morno. Mas as vezes em que fui foram incômodas. Ser morno é algo que não me cai bem, pra mim é como comer comida morna, aquela comida que não está bem quente, mas ao mesmo tempo não nos faz querer levantar para aquecer e acaba descendo aos trancos e barrancos. Quando se é morno tudo na vida se torna um dilema, nunca sabemos para que lado correr. Sempre olhamos os dois lados da moeda e não sabemos qual escolher. Ser morno é como aquele jogo que morre no empate, quando o que mais se quer é uma vitória.
Nos últimos tempos descobri que estava em crise com minha fé. Me deparei com uma situação jamais esperada por mim. Me vi sendo morno na fé e nas minhas obras. Abandonei minhas coisas, mas ao mesmo tempo não avisei ninguém. Não tive coragem de ser efetivamente frio e ao mesmo tempo já não era mais quente como eu outros tempos. Estava me tornando morno, como jamais quisera ser. Entrei em conflito. Não sabia pra onde correr. Queria ter coragem de me tornar frio na fé, esquecer as coisas que me nortearam a vida nos últimos dez anos e correr em busca de novas aventuras, novas experiências, novos sabores, novos lugares, novas companhias. Ao mesmo tempo buscava nas recordações do passado motivação para voltar a ser aquele que um dia correu e lutou pela fé, por um sentido maior do que qualquer outro pra vida. Ao mesmo tempo que queria experimentar coisas novas, não queria deixar de ser quem eu era. Não tinha coragem de dar aquele salto rumo ao desconhecido pois achava que esse salto seria determinante para encerrar um ciclo na vida e começar outro. Não via possibilidade de levar as experiências do passado para o novo. Precisei então de alguém para abrir meus olhos, para me mostrar que nem sempre o novo significa abandono total do passado. Embora enfrentar o novo signifique mudanças e readaptações na vida, jamais falou-se em abandonar por completo as experiências do passado. Na verdade essas experiências que um dia nos deram segurança e força devem servir de impulso para o novo. Então a partir dai resolvi encarar o novo com outros olhos. O que me dava medo já não era tão assustador. Havia sim uma possibilidade de experimentar muitas coisas sem perder a essência, poderia voltar ser quente com tudo que estava acontecendo na minha vida. Não precisava deixar tudo esfriar, e muito menos seguir morno. Podia sim voltar a ser quente e reencontrar minha fé.
Mas não só na fé me darei com tal situação. Novidades apareceram e sumiram, precisei então escolher entre ser frio, quente ou morno ali também. Mais um momento perdido, mais um tempo pra escolher entre o calor ou o frio, mas nem pensar em ser morno. É claro que tive que ser morno na hora de tomar a decisão, mas assim que pude pesar fatos vi que deveria ser quente. Acho que esse meu temperamento sangüíneo (vide 'quem sou eu'), com o qual tenho a prendido a conviver pouco a pouco me faz querer ser sempre quente nas minhas escolhas. Encarar as coisas até o fim. E saber que quando chegou o fim, foi fim. Saber identificar o fim das coisas também tem me ajudado a não ser morno. Saber que se é quente ou frio enquanto dá, porém sempre pode chegar uma hora em que se tenha de mudar a postura. O que era quente pode se tornar frio, o frio se tornar quente e até mesmo corremos o risco nos tornar mornos sem perceber.
Nessas idas e vindas, voltas e reviravoltas, nos giros da vida, vamos aprendendo a filtrar as emoções e deixar a razão guiar um pouco do que queremos ser e de como queremos agir nas nossas escolhas. Embora a emoção seja fator de grande influência no nosso estado, as vezes se torna necessário racionalizarmos as coisas afim de fazermos a melhor escolha entre o quente, o frio e o morno. Com a razão em ordem temos menos chances de nos arrependermos, de voltarmos ao morno depois de optarmos pelo quente ou pelo frio. A impulsividade muitas vezes me levou pra lados errados, escolhi ser frio quando deveria ser quente, quente quando deveria ser frio. Foi assim que aos poucos vou aprendendo que uma boa dose de razão não mata ninguém. Alguém por muito tempo me ajudou a aprender sobre isso, me ensinou a ver as coisas com os olhos da razão junto aos da emoção. Infelizmente essa pessoa não pode desfrutar das coisas que me ensinou. Ficou com as lembranças de alguém impulsivo, que não admitia se quer passar pelo morno, era quente ou frio, 8 ou 80, sem pesar os fatos. Hoje, cada vez que analiso uma situação e vejo que tomei uma decisão pensada lembro dela e sei que ficaria feliz de me ver assim. Sabendo escolher entre o quente e o frio não por um impulso, não só pela emoção, mas com boas doses de razão! É assim que tenho conseguido resolver meus dilemas colocados desde início deste post e que com certeza não vão parar por aqui.


Bruna (representando ART!) - me tirando da "mornidão"

Em tempo:
- Patrick repunou o desafio na sinuca hoje depois do show que o Gio10 levou!
- Em tempos de crise existencial se destaca o apoio das velhas amizades!
- Twitter é um vício desgraçado...
- Bandinha de skt no domingo me fez recordar velhos tempos!
- Coisas mal resolvidas?
- Um salve pro pessoal do ART!
- no som toca Teatro Mágico - Sobra Tanta Falta


- DICA DE LEITURA: http://janainabmachado.blogspot.com/

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Música do momento...

Como dizem que a vida sempre te uma trilha sonora, resolvi adaptar meus posts sobre as músicas de cada momento. Sai os textos e entram os vídeos! 

O novo...

Quem não tem medo do novo? Todos temos medo do novo! A primeira aula, o primeiro beijo, a primeira festa, o primeiro jogo de futebol, o primeiro encontro, a primeira viagem, a primeira prova, o primeiro vestibular, o primeiro emprego... Toda situação que é nova gera desconforto. Não importa a idade ou a experiência de vida daquela pessoa, sempre que ela se ver em uma situação nova ela vai ter medo. Uns tem mais, outros tem menos, outros quase nenhum... mas um mínimo sempre se tem. Isso acontece porque o novo nos leva para uma situação onde ninguém gosta de estar, que é com as coisas fora de controle. Não há no mundo quem não goste de estar com as coisas sob controle, com a sua vida sob controle, sem ser pego de surpresa, sabendo sempre como reagir aos acontecimentos. O novo derruba com isso tudo. Quando nos deparamos com algo novo não sabemos o que nos espera do outro lado. Não sabemos quem serão nossos colegas, como será o beijo, como é uma festa, o que acontece no jogo, como vai ser o encontro, como será o lugar pra onde vamos... enfim, em cada nova situação precisamos nos adaptar a novas coisas, novos lugares, novas pessoas. Se temos que nos adaptar é porque precisamos mudar algumas coisas. Não todas, mas pelo menos algumas. As regras que até então eram preciosas e não tinham erro pode ser que já não tenham mais validade. Os sentimentos que eram tão firmes e definidos podem ser balançados. Os conhecimentos adquiridos até então pode não significar mais nada. Repentinamente tudo que nos dava segurança estava em xeque. Todas nossas certeza passam a ser questionadas. E nessa hora a primeira coisa que fazemos é buscar uma rota alternativa. Olhamos para todos os lados em busca de uma segunda opção que nos faça passar de forma mais fácil por aquilo ali. Mas não há rota alternativa, não há desvio e não tem quem possa nos dizer exatamente como vai ser o novo, para quem quer, mesmo com medo descobrir o que se esconde no novo. Podemos ouvir algumas opiniões, algumas palavras de quem já viveu aquilo um dia, mas nunca essas palavras nos darão a segurança necessária para encararmos o novo sem medo. Isso porque o novo é uma experiência pessoal. Cada um reage de forma diferente as coisas que estão por vir. O que pra um pode ter sido uma experiência inesquecível, para outro pode ser algo para ser deletado da vida. Só há uma solução para o novo, ou melhor, duas. Acontece que apenas uma dessas nos faz descobrir o que há além da fronteira entre o agora e o amanhã. A primeira opção é encarar. É abrir mão do medo e encarar o novo de frente. Aprender dia após dia a lidar com o novo e gradativamente ir encontrando ali um novo chão, novas seguranças e garantias. Feito isso, a cada dia o novo já não será mais tão novo e a insegurança do começo vai aos poucos ficando pra trás, até que chegará o ponto em que o que antes era novo, inseguro, torna-se nosso mundo, nossa realidade e nos dá segurança para seguirmos nossas vidas, esquecendo as experiências frustradas do passado e dando maior valor ao que foi bom mas hoje já é passado. Quando conseguimos enfrentar o novo achamos ali um novo chão, pronto para ser trabalhado e para nos trabalhar. A segunda opção que temos ao nos depararmos com o novo é fugir. Eu falei que não há rota alternativa para quem quer descobrir o novo, para quem quer ir adiante, mesmo com a insegurança e o medo. Agora há aquelas pessoas que ao se deparar com o novo preferem voltar atrás, buscando segurança no que um dia foi seguro, tentando recuperar um chão que hoje pode já não ser mais tão firme como um dia foi. É nesse dilema entre enfrentar o novo ou voltar ao passado que muitas vezes nos encontramos... e ficamos sem saber o que fazer. Temos medo das conseqüências de nossas escolhas. Se enfrentar o novo posso acabar deixando de vez o passado pra trás, mas e se o passado fosse melhor que o novo? Se voltar atrás deixo a porta do novo fechada e jamais saberei o que tinha guardado lá pra mim. E agora? O que eu faço? Pra onde vou? Cada um tem uma resposta pra todos estes questionamentos, e as respostas nunca serão iguais, pois tudo se baseia na experiência, na vivência, no que cada um tira de seus momentos. É essa pluralidade de respostas que faz a vida ter graça e me leva a querer sempre conhecer o novo. Por mais que as vezes eu tenha medo...



Em tempo
- O final de semana foi tenso... muito tenso!
- Perdas e ganhos!
- Aquele papo de sorte no amor e azar no jogo é a maior mentira que eu já ouvi!
- Sonhar com anão pode ser pesadelo...
- Dublin desponta como destino pra depois da formatura!
- Vai valer a pena...
- Voltar pro karatê ainda é um sonho que o meu chronos impede!
- Vamoooooooooooo RH!
- Salve pra Tatá do PEAD, pra Amanda Garibladi, pra Bibi, pro Porto, pro Stick 
- Um Salve especial pro pessoal que acessa o blog e me dá ibope espalhando o blog, ligando pro pessoal ler! hahahahaha
- no som toca Jason Mraz - I'm yours..........
- 3 meses... e 2 dias...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A competição...


Depois de longos anos longe do dojo, se viu de volta aos treinamentos, passou alguns meses treinando. No começo tudo parecia mais difícil do que era. A perna estava mais pesada, os braços pareciam não ter a mesma velocidade, os movimentos todos pareciam estranhos, seqüências esquecidas, aquecimentos pareciam tortura, o kimono parecia 10x mais pesado que o normal, pulmões? parecia que tinha um só. Com o passar das semanas foi reencontrando a velha forma. Aos pouco recuperou a velocidade dos braços, sentiu suas pernas ficarem leves novamente e já passava pelo aquecimento fácil. Mas ainda faltava recuperar a auto-confiança, e essa era a parte mais difícil. Na prática já estava tudo voltando aos níveis do passado. A técnica já era a mesma dos anos em que treinava todos os dias e competia todos os meses. Forma física ideal, técnica 100% e surgem as primeira competições. Recusou os dois primeiros convites, disse que achava não estar pronto para encarar as competições novamente. No terceiro convite não teve escolha, aceitou e foi! Aproveitou que era um campeonato pequeno, pouco compromisso, e achou o ideal para ir se readaptando ao clima das competições. Foi uma ótima competição, conseguiu um bom resultado e pode sentir a auto-confiança voltando aos poucos. Participou de mais duas competições de mesmo nível. A cada competição melhorava seu desempenho e aumentava sua auto-confiança. Depois da terceira competição retomou os treinamentos com uma dedicação ainda maior, tinha recuperado sua auto-confiança e já mirava algo maior, queria mais do que tinha conseguido até aquele momento.
Quando surgiu a oportunidade não pensou duas vezes, inscreveu-se assim que chegou o convite. Faltavam algumas semanas para a competição, sabia que o desafio ia ser grande, mas já esperava por aquele momento. Depois de algumas competições leves e sem compromisso era hora de ir ao encontro de algo maior, algo que daria ainda mais sentido para a sua volta ao karatê. Foram semanas de treinos intensos, vários turnos, treinos puxados, treinamentos físicos e técnicos. Em paralelo a isso recordava a cada dia que estava ainda mais próximo o dia da competição, e buscava firmar ainda mais sua auto-confiança! Faltando dois dias foi invadido por uma insegurança... começou a questionar a sua capacidade de encarar aquele desafio, se estava mesmo preparado para ir ao encontro de uma competição tão grande, tão importante... sentiu seu corpo tremer, o coração parecia que ia sair pela boca e por alguns instantes quis desistir de tudo. Pode recordar as primeiras competições, as primeiras viagens, sentiu coisas que achou que não sentiria mais depois das primeiras competições. Foi então que buscou ajuda nos amigos, na irmã e na psicóloga. Precisava saber o que fazer diante daquela situação que não era esperada por ele, pois sua auto-confiança estava muito firme até ali. E neles conseguiu o apoio necessário para não parar por ali, afinal vinha treinando forte, tinha plantado um bom trabalho e agora precisava colher os frutos daquele trabalho.
O celular desperta, não faz diferença, ele não tinha dormido mesmo. A tensão era tanta que passou a noite em claro. Levantou da cama, tomou um banho, vestiu o abrigo e conferiu a mochila. Estavam lá o kimono e a faixa, prontos para mais uma viagem e um dia de competição. Embarcou no ônibus e foi cumprimentando todos que lá estavam. Sentia uma sensação estranha, uma mistura de ansiedade com insegurança. Afundou numa poltrona, colocou os fones no ouvido e deixou a música rolar. Naquela playlist tocavam todos aqueles pagodes e algumas coisas mais... o ônibus começou a andar e aos poucos os olhos dele foram se fechando. Caiu em um sono tão profundo que quando acordou já estava em frente ao ginásio. Desceu do ônibus e sentiu seu corpo invadido por uma onda de calor que fez ele se animar e acordar. Entrou no ginásio e viu as arquibancadas lotadas. Caminhou em direção ao vestiário em silêncio. Os fones ainda no ouvido faziam ecoar a batida do rebolo e deixavam o ginásio mudo. Entrou no vestiário, achou um canto e colocou o kimono lá, sem falar com ninguém. Buscava uma concentração há muito tempo perdida. Saiu do ginásio e sentou junto ao pessoal da equipe. Tirou os fones, trocou umas palavras com uns e outros, reencontrou velhos conhecidos e esperou a chamada da sua categoria. Quando ouviu seu nome no sistema de som ele tremeu. Catou rapidamente os fones de ouvido, colocou no ouvido e desceu em direção a quadra de competição. No meio do caminho trocou a playlist, saiu do pagode e colocou um Raimundos. Sentiu os níveis de adrenalina subirem, a auto-confiança que estava abalada foi se reconstruindo e ele entrou na quadra sabendo que podia sair dali com o primeiro lugar. Competição tensa, a cada nova rodada, novas surpresas, novos adversários, e aos poucos toda tensão foi embora... até chegar na rodada final, e essa pareceu não ter fim. Rodada por notas, apenas os 5 melhores. Os juízes foram chamando um a um, em ordem alfabética. Ele ficou por último.  Sabia quem seria seu maior concorrente, e esse era o primeiro a entrar no dojo. Como já era esperado emplacou boas notas e não foi superado pelos próximos três adversários. Faltava só o último. Via-se na cara do primeiro um ar de quem tinha tudo sob controle a vitória nas mãos, afinal o último era novo na competição, jamais tinha estado por ali. Mas nem sempre as coisas correm como o esperado e o novo pode trazer surpresas. Ele entrou no dojo e todo ginásio sumiu da sua visão. A cada movimento ele via apenas adversários, a cada ataque, a cada defesa, via apenas adversários sendo projetados ao chão, sentia seu corpo rígido, base firme, velocidade e respiração trabalhando junto, impacto perfeito. Já no meio de sua apresentação conseguia sentir a possibilidade de vitória mais perto de si. Acabou o seu kata exatamente na marca onde começou. Na mesma hora o ginásio ganhou forma e som novamente. Ouviu o apito do árbitro central e viu os outros juízes levantarem suas notas. Junto com o apito seu coração acelerou, parecia que ia sair voando pela boca, as pernas tremiam ainda mais e a ansiedade chegou em um ponto nunca visto por ele até ali. Segundos que pareceram horas, até que ele ouviu gritos e aplausos, e não eram de onde ele esperava, mas vinham da academia do primeiro adversário a entrar na quadra. Naquele momento a tristeza se abateu sobre ele e parecia que tudo perdera o sentido. Saiu da quadra cabisbaixo e teve vontade de entrar direto no ônibus para voltar pra casa. Subiu os degraus da arquibancada e quando parecia que nada mais faria daquele dia um bom dia foi surpreendido por um beijo. E aquele beijo valeu muito mais do que qualquer troféu de competição.




Em tempo:
- Raimundos é uma baita pedida pra levantar o astral!
- Skype é uma revolução!
- Manhã improdutiva ao extremo!
- #prontoFalei hoje!!!
- tempinho murrinha... vontade de ficar em casa a tarde toda!
- um salve pra gurizada de ontem!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O sentido das coisas...

Nada na vida é sem sentido. Pode ser que algumas coisas tenham menos sentido que outras, ou algumas outras coisas que parecem sem sentido apenas estão mal localizada no tempo chronos. Algumas coisas teriam sentido se acontecessem segundos, dias ou meses depois. Mas outras com o passar do tempo perdem o sentido que um dia tiveram. É quando nos damos conta das coisas que perderam o sentido que tentamos voltar atrás no tempo, tentamos reeditar o tempo, recuperar o tempo perdido e dar um novo sentido as coisas que passaram, porém isso nem sempre é possível. A perda de sentido das coisas também pode servir como impulso para uma nova vida, para um novo momento, para uma nova fase. Quando nos damos conta disso temos a capacidade de redirecionar a vida, de fazer novas coisas, conhecer novas pessoas, viver novas experiências. Muitas vezes aceitar que as coisas perderam sentido é um processo um pouco doloroso, no começo temos dificuldade de aceitar aquilo e na primeira possibilidade de voltar no tempo cedemos. Acontece que nem sempre o que fez sentido, vai voltar a ter sentido quando tentamos reviver o tempo passado. As experiências adquiridas no tempo entre o passado e a reedição do passado podem mudar muito o sentido das coisas que faziam sentido. Esse tempo nos apresenta novas perspectivas, achamos sentido em outras coisas, para fazer outras coisas, com outras pessoas. E quando estamos tentando reeditar o passado nos damos conta que aquilo já não fazia sentido, ou melhor... que aquilo um dia fez sentido, mas hoje não faz mais. E esse tempo pode ser o suficiente para que as novas possibilidades, aquilo que era novo, que eram novas possibilidades se percam. E então nos damos conta que perdemos duas vezes. Perdemos as novas possibilidades e o tempo gasto em busca de reviver as coisas que passaram e um dia fizeram sentido. Nessa hora olhamos pra trás buscando encontrar o que seria pra frente, e vemos que o chronos não parou, que a vida seguiu e as novas possibilidades, os novos sentidos se perderam no espaço e no tempo que poderia ter sido vivido, mas fora trocado por uma tentativa infundada de reeditar o que passou, o que um dia teve sentido e hoje já não tem mais. A partir daí ficamos com duas opções nas mãos, seguir procurando sentido no que não tem mais sentido ou começar do zero, buscar novamente outras experiências, pessoas e sentidos.
É neste constante dilema de idas e vindas em busca do verdadeiro sentido das coisas que nos colocamos diariamente. A cada despertar podemos dar um novo sentido para nossas vidas ou, no mínimo, reforçar o sentido já existente. Buscamos a cada dia um sentido para existir, para trabalhar, para estudar, para amar, para ser feliz, para chorar, para rir... Por que sempre preferimos a vida? Por que não pensar na morte como o sentido para as coisas? Enfim, buscamos sentido para tudo ainda em vida, e tudo realmente tem algum sentido na vida.
O que acontece é que vezes buscamos tão desesperadamente por sentido para as coisas que não conseguimos prestar atenção no que acontece a nossa volta... não nos damos conta que muitas vezes o sentido que procuramos longe está ali, piscando na nossa frente, ao alcance dos nossos braços, sem um esforço extra, como se nos olhassem apenas a espera da nossa atenção, quase gritando por nós. É na hora que nos damos conta disso que tudo parece ficar mais claro e mais fácil. É quando aceitamos que o sentido para as coisas está ali, pertinho, e não nas coisas que passaram ou que virão que conseguimos plantar os pés no chão e fazer novas todas as coisas, fazer daquele limão uma limonada. Não perdemos mais a cabeça pensando por horas onde está escondido o sentido perdido, tentando reencontrar sentidos perdidos ou fazendo mil planos achando que as coisas só terão sentido no futuro. É fato que algumas coisas demoram um tempo para fazer sentido, mas isso não é regra geral, em geral o verdadeiro sentido para as coisas está ali, ao alcance de nossas mãos! Agora a escolha é pessoal, cuidar do que está próximo, arriscar tudo tentando reeditar o passado ou seguir correndo em busca de outros sentidos ainda mais incertos...




Família | Amor | Fé ==> alguns dos sentidos da minha vida!


Em tempo...
- Enquanto escrevia este post fui obrigado a parar pra esquentar o corpo com uma sopa de capeletti da mamãe... piada de tão bom!
- O frio que se faz presente a cada dia mais intenso da uma vontade de feijão! hehehe
- A espera por duas respostas deixa os níveis de ansiedade em alta essa semana.
- Tô procurando outra tatuagem pra fazer depois que acabar essa da perna!
- Amanhã é dia de psico... muito bem vinda!!!
- Um salve pras amizades da antiga!
- Nem a dor de cabeça me impediu de escrever... tava precisando!


*Atualizado com colaboração da grande amiga Fabê!

domingo, 20 de junho de 2010

Porra... sabe quando a gente quer muito falar sobre alguma coisa, mas não acha as palavras certas? Pois é assim que me sinto agora.Com várias coisas pra falar achei que iria conseguir escrever rapidinho, porém ao abrir esse bendito editor percebi que não sabia como escrever sobre as coisas que estão na minha cabeça. Parecia ser tão fácil falar sobre os amigos e as últimas noites, mas faltaram palavras e eu achei muito estranho, por isso desisti... preferi deixar pra outro dia, pra outra hora, pra outro momento e quem sabe fale até de outros assuntos que não estes que agora norteiam minha cabeça. Tenho vivido dias intensos, vivendo coisas inesperadas, surpresas de perto, surpresas de longe, momentos tensos, outros de relex, amizades surgindo, outras partindo... e assim vai andando a vida. Hoje vou dormir com algumas confusões internas... mas ao mesmo tempo tranquilo e em paz, se é que isso é possível!


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Terapia do Fogo

Com a chegada do frio é chegada também a época do fogo na lareira, da busca por uma forma de se aquecer e mandar o frio embora. Como todo ano ele esperava ansioso por esses dias. Passou meses lembrando que a garagem estava cheia de madeira podada da árvore do pátio secando a espera de se tornar combustível para espantar o frio. E nem bem o frio deu as caras ele não perdeu tempo, preparou a sala, foi até a garagem e começou a levar aquela lenha para perto da lareira. Escolheu os melhores tocos e gravetos para o primeiro fogo do ano. Montou cuidadosamente tudo dentro da lareira, molhou com o álcool, riscou o fósforo e viu uma grande chama surgir em sua frente. Naquele mesmo instante uma onda de calor parecia atravessar seu corpo. Ficou alguns segundos hipnotizado por aquela chama que fulgurava em sua frente. Teve certeza de que o fogo pegara e se atirou na poltrona mais próxima. Estava sozinho na sala, sem notebook, tv desligada, som desligado... era ele e o fogo. Ouvia o crepitar da lenha, aqueles pequenos estalos não o incomodavam, pelo contrário, davam a ele uma sensação ainda maior de aconchego e calor. Era como se a cada estalo o frio fosse sendo mandado cada vez mais pra longe. Ficou durante longos minutos imerso num mundo distante, como se aquela lareira tivesse sugado ele para outra realidade. Na verdade não existia outra realidade, ele apenas estava viajando longe em seus pensamentos, buscando respostas para questionamentos que talvez nunca terão resposta, procurando o caminho certo a ser seguido, avaliando os fatos passados, pesando prós e contras, favores e desfavores, enfim, aproveitara aquele momento para fazer uma longa revisão de vida. O fogo parece ser convidativo para momentos como esse, pois esse ritual de revisão de vida se repete todos os dias em que ele queima as madeiras sozinho, frente a frente como o fogo. Ele encontrou no fogo a companhia ideal para as noites vazias de inverno, as noites em que as festas não são um atrativo e a companhia mais próxima está do outro lado da tela. O fogo que arde na lareira ajuda a queimar as tristezas e deixar apenas as alegrias que devem ser as principais motivadoras da vida. Este mesmo fogo por vezes chega a dar medo devido a sua força e o calor que parece queimar, nessas horas ele lembra de quantas vezes tem medo do novo, do inesperado, das surpresas que a vida revela quando menos esperamos se espera e ele pensa em andar pra trás, porém olhando pro fogo ele vê que não há necessidade de andar pra trás mas sim de saber acalmar o fogo e tornar aquela chama violenta em uma chama calma que transmita não mais o medo, mas sim um calor confortante e uma suavidade hipnotizante como de um lindo sorriso. A cada dia ele encontra no fogo novos sentidos para as coisas, novas experiências e novas lições. No final de cada dia ele junta as cinzas, coloca em uma sacola e leva até o lixo. Simbolicamente ele manda embora junto com as cinzas todas experiências negativas que foram encontradas em mais algumas horas de reflexão na Terapia do Fogo. Manda elas embora para que não se acumulem e acabem abafando as alegrias refletidas no fulgurar da chama que vai se ascender no próximo dia!




Em tempo...
- acabou a madeira do sinamomo, agora tá caro por fogo na lareira!
- um filme é sempre um bom programa pra curtir aquecido pelo fogo da lareira!
- Kate Nash é uma boa trilha pra ouvir em frente ao fogo!
- pinha ajuda a fazer o fogo pegar!
- sala grande demora pra esquentar! hehehe
- semana de provas chegando... vai pegar fogo!
- um salve pra turma do PEAD - UCPel!!!
- enfrentar o que dá medo tem um gostinho ainda melhor quando o medo fica pra trás e se torna passado!!!