quinta-feira, 29 de abril de 2010
Baú de memórias
Todos temos um... um baú onde guardamos todos aqueles momentos marcantes que vivemos e que não queremos que se percam com o passar dos anos. Nesse baú guardo minhas memórias e alguns segredos, coisas que não abro pra ninguém, seja esse alguém meu melhor amigo ou minha psicóloga, nenhum deles pode colocar a mão nos segredos guardados no baú sem que eu queira. Hoje resolvi mexer no meu baú, e me diverti! Não é sempre que eu estou disposto a tirar as coisas lá de dentro, até porque mexer no baú sempre traz um certo ar de nostalgia, de saudade, de querer mais ou querer de novo. Mas hoje eu estava afim, e conforme fui catando as coisas de dentro do baú, mais vontade tinha de mexer lá. Encontrei recordações que pareciam perdidas no tempo. Partilhei algumas delas com quem fazia parte delas e outras tantas não partilhei, apenas curti sozinho! Muitas pareciam histórias daquelas que se conta na cama antes de dormir, histórias de amor, momentos de amizade, encontros, desencontros, "feliz ano novo!", "pagodinhos", shows, entre outras histórias bombardeavam minha mente e pareciam se projetar na minha frente de tão nítidas que eram. A cada mexida no baú, uma recordação! Mas mexi só naquelas mais antigas e que normalmente são as mais fáceis de serem revistas sem causarem alguma coisa indesejada.
Depois de muito rir e me divertir com o meu baú de memórias é chegada a hora de dormir... me despertou uma fome enorme... um desejo de comer lasanha de microondas com bordas torradas! Mas minha cama está tão quente e é tão tarde que a lasanha vai ficar pra outro dia. Vou dormir feliz, ainda pensando em tudo que está encerrado no meu baú de memórias e que só enquanto eu respirar vai ser lembrado!
Depois de muito rir e me divertir com o meu baú de memórias é chegada a hora de dormir... me despertou uma fome enorme... um desejo de comer lasanha de microondas com bordas torradas! Mas minha cama está tão quente e é tão tarde que a lasanha vai ficar pra outro dia. Vou dormir feliz, ainda pensando em tudo que está encerrado no meu baú de memórias e que só enquanto eu respirar vai ser lembrado!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Hoje...
O dia começou diferente hoje, começou mais difícil que os outros 117 dias desse ano de 2010. Até hoje vinha sendo tão fácil sair da cama, chegava a ser bom ouvir o despertador e saber que um novo dia começava. Porém o frio que se anunciava desde a noite de ontem fez com que o simples ato de sair da cama se tornasse algo sofrido hoje! Tá, sofrido é um pouco exagerado, mas acho que usar essa expressão de sofrer foi uma coisa que aprendi com uma amiga minha que tá sempre sofreeeeendo e adicionei ao meu vocabulário cotidiano para expressar momentos difíceis de passar. E foi difícil mandar o edredon pra longe e levar meu corpo quente de encontro ao frio.
O toque do despertador se repetiu 4 vezes até fazer o efeito necessário. E quando eu vi que não teria outra escolha, tive que criar coragem e partir pra luta. Felizmente um sol forte me esperava na rua, tentando aquecer um pouco o dia frio. No caminho até a parada do ônibus senti falta do chimarrão e de umas bergamotas para aproveitar aquele sol provocante, que me convidava a não ir trabalhar. Infelizmente essa era mais uma opção sem escolha... então me abracei na mochila, encaixei os fones no ouvido e deixei o Teatro Mágico me levar aos mais diversos lugares, de uma forma mágica que só eles conseguem fazer. Sentado naquele banco frio, tentando aquecer os pés no sol que chegava por entre os prédios fui das histórias do passado aos planos pro futuro, ouvindo aquele jogo de palavras ritmadas, como se fossem todas feitas pra mim e pra animar o dia que começava difícil, mas pode acabar bem melhor!
Música do momento...
"Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro...
que é tão fácil de enxergar... E chegar"
O Teatro Mágico - Realejo
sábado, 24 de abril de 2010
Frio chegando...
Frio bom chegando hoje, o começo do inverno sempre é bom! Os primeiros frios são sempre bem vindos, quebram a rotina, mudam os programas, propiciam coisas diferentes e fazem o cara ficar mais em casa. Inverno é época de lareira, fondue, filme, edredon, família, chimarrão, pipoca, chocolate quente, sopa de feijão, canja, feijoada, "comidas juninas"... inverno é tempo de comidaaaa!
Então é hora de aproveitar os primeiros frios e curtir tudo que ele proporciona antes que o frio se torne chato e todos voltem a chamar pelo verão!
Então é hora de aproveitar os primeiros frios e curtir tudo que ele proporciona antes que o frio se torne chato e todos voltem a chamar pelo verão!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Sem música, apenas algumas palavras...
Na minha forma louca de ver a vida e lidar com as situações tive medo de me arrepender e procurei voltar atrás. Felizmente a porta estava fechada, o caminho estava trancado e não tinha como voltar. Hoje, com o coração em paz e os pensamentos em ordem vejo que foi mesmo bom dar com a cara na porta fechada, assim tive que olhar pra frente e passar a ver a vida com outros olhos, um pouco mais com os olhos da razão, tentando deixar as emoções de lado e buscando crescer a cada dia. Atrás daquela porta ficaram guardadas as lembranças, os bons momentos, o carinho e uma pessoa especial que vai ter eternamente minha amizade e o meu carinho. A porta fechada não encerrou o meu amor, mas mostrou-me que as vezes é preciso sofrer um pouco, respeitar e entender o querer do outro para que esse também encontre a sua felicidade, que pode não ser ao teu lado.
Diferente das pegadas na areia que somem com a primeira onda que passa por cima delas, não haverão ondas suficientes para apagar as coisas que vivemos com quem amamos... esses passos dados juntos, se verdadeiros, formam uma trilha que jamais se apaga. Ela pode nunca mais ser percorrida, mas estará lá para sempre, bem marcada nos corações e nas lembranças de quem a construiu e se um dia os construtores quiserem retomar o caminho, vão encontrar tudo lá, os momentos bons e os ruins, as alegrias e as tristezas, os momentos de felicidade e de dificuldade, tudo no mesmo lugar...
Diferente das pegadas na areia que somem com a primeira onda que passa por cima delas, não haverão ondas suficientes para apagar as coisas que vivemos com quem amamos... esses passos dados juntos, se verdadeiros, formam uma trilha que jamais se apaga. Ela pode nunca mais ser percorrida, mas estará lá para sempre, bem marcada nos corações e nas lembranças de quem a construiu e se um dia os construtores quiserem retomar o caminho, vão encontrar tudo lá, os momentos bons e os ruins, as alegrias e as tristezas, os momentos de felicidade e de dificuldade, tudo no mesmo lugar...
"Vê se te alimenta*
E não pensa que eu fui por não te amar"
*alimenta de verdade, não só de verdinho por favor!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Curtinhas...
...em destaque: minha amizade com a minha prima! É sempre bom fortalecer laços de amizade com os parentes, ainda mais quando é alguém tão especial. Minha futura médica Marília Gomes!
...ontem foi noite de Luna Porto Design, tava há horas querendo conhecer mesmo. Valeu a pena! Boa festa, um ótimo lugar e boas companhias. Tô querendo voltar! De ruim mesmo só o preço da Ice e os casais que não se decidem!
...ontem foi noite de Luna Porto Design, tava há horas querendo conhecer mesmo. Valeu a pena! Boa festa, um ótimo lugar e boas companhias. Tô querendo voltar! De ruim mesmo só o preço da Ice e os casais que não se decidem!
...os trabalhos da faculdade tão mais pegados do que nunca. Vou ter que ralar muito esse semestre pra não tomar ferro.
...hoje foi dia de salchipão com a gurizada da faculdade. Ia rolar um futsal depois, mas a quadra cheia de goteiras fez o jogo encerrar com 20min. Pra completar o tiozinho ainda quis nos cobrar a quadra como se tivessemos jogado 30min. Fiquei louco! Não pagamos!
...sexta-feira passada descobri que pra quem não bebe 3 Ice podem ser muito!!! hahahaha
...tem bruxo empregado! Xalassa meu brother acabou de sair de um lugar mas já se agarrou em outro! Fico feliz por saber que agora ele vai estar na área dele mesmo! Jornalismo esportivo é na Tupanci! Vou até parar de ouvir a Pelotense agora!
...o Twitter está um vício cada vez maior! Mas pelo menos tem coisas úteis e pessoas interessantes!
A Invasão
Domingo, 18 de abril de 2010, 7:30am.
Toca o despertador, em um pulo saio da cama, troco de roupa, pego minha bandeira, minha mochila e vou encontrar os guris para irmos até a Boca do Lobo e rumarmos pra Porto Alegre (essa é a terceira vez que eu faço isso em 2 semanas). Chegamos no local marcado e aos poucos vão chegando dezenas, centenas, de torcedores fardados para pegar a estrada rumo a final da Copa Fábio Koff.
Só um torcedor pode saber o que significa ir a uma final de turno no ano de retorno a Série A, depois de 5 anos na segundona. Só quem se alegra, sofre, torce, chora, vibra, grita, xinga e sorri com o seu clube do coração consegue entender o valor desse momento, a importância daquele dia de sol que começava pra mim após uma noite de pouco sono devido ao nervosismo que tomava conta do meu corpo e da minha cabeça na noite anterior.
Peguei minha planilha e comecei a conferir as pessoas que iam no meu bus. Foi um dos primeiros a fechar. Todos em seus lugares, até quem não tinha onde ir, podíamos partir. O motorista liga o motor, a viagem vai começar. Ao dobrar na Anchieta pude observar o mar azul e amarelo que se formava em frente ao estádio da Boca do Lobo. Ao sairmos da cidade, tivemos a nossa primeira parada, na Polícia Federal para revista de todos os ônibus que levavam torcedores para o jogo. Depois de vários minutos na PF, e mais alguns na Balança, o comboio partiu em direção a capital.
Chegando ao destino fomos escoltados até o estádio Beira Rio, e todos carregavam no rosto a esperança por uma vitória. Mesmo sabendo das dificuldades que encontraríamos, ainda assim acreditávamos que era possível. Conforme os ônibus iam chegando, o mar azul e amarelo aumentava na capital. Ao entrar no estádio, ainda relativamente vazio, a festa era grande e os cantos não paravam. Quando os guerreiros aureo-cerúleos entraram em campo todos renovaram suas promessas, fizeram suas orações e renovaram a esperança por um resultado positivo. E quando Clodoaldo abriu o placar para o Pelotas a torcida foi ao delírio, explodiu de emoção. No segundo gol então foi emoção demais e as esperanças aumentaram, dobraram. Porém o gol do Inter ainda no primeiro tempo parece ter caido como um balde de água fria na cabeça daquela torcida apaixonada. Ainda assim todos apoiavam sem parar. No segundo tempo o pior aconteceu, o Inter vira o jogo e sagra-se campeão da taça Fábio Koff. Esse post poderia acabar aqui se não tivesse junto comigo mais de 2 mil aureo-cerúleos apaixonados. Mesmo na derrota ninguém abandonou aquele grupo guerreiro que neste ano de 2010 restabeleceu a alegria e o orgulho daquela torcida que rodou o estado apoiando e anunciando "O LOBÃO VOLTOU!!!".
Naquele domingo de sol eu tive certeza de que meu avô me ensinou a ser feliz e o dia que ele partir daqui já terá me deixado a maior e melhor de todas as heranças, o amor pelo meu Esporte Clube Pelotas!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Música do momento...
"To bem na parada
Ninguém consegue entender!
Chego na balada, todos param pra me ver...
Tudo dando certo, mas eu estou esperto
Não posso botar tudo a perder"
Thiaguinho e Rodriguinho - Fugidinha
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Irreversível!
Ontem foi dia de trocar as músicas do celular, variar a playlist. Acredito que o som que ouvimos nem sempre reflete a fase que vivemos, até porque se fosse assim eu seria eternamente um pagodeiro descornado, outros seriam eternamente emos depressivos, roqueiros rebeldes e assim por diante, mas o que escutamos tem o poder de alterar totalmente nosso humor. Então em busca de sons que acompanhassem minha fase alto astral consegui duas pastas, uma com músicas variadas e outra com o álbum ao vivo do CPM 22. Beleza, até então esse post tá uma enrrolação, sem conteúdo.
Mas é no álbum do cpm que eu encontrei uma frase digna de uma meditação mais profunda. Na faixa 06 escutei a seguinte frase: "Porque gostar de alguém vai ser sempre assim, irreversível!"
Num primeiro momento essa frase me causou um peso no estômago, seria isso mesmo? Estaria o homem fadado a sofrer de amor eternamente após gostar de alguém? Aquela frase me proporcionou bons minutos viajando em meus pensamentos e tentando entender aquela frase. O resto da música já não me importava, apenas aquela frase me fazia pensar e refletir, o resto não passavam de palavras que entravam por um ouvido e saiam pelo outro.
Depois de muito me debater e querer lutar contra aquela afirmação tive que me render, realmente gostar de alguém é irreversível, mas não imutável. Ou seja, não é nessário ao homem sofrer de amor por gostar de alguém, basta tentar olhar pra onde corre esse gostar. Podemos gostar de alguém por muito tempo com um interesse que vai muito além da amizade, mas esse sentimento pode um dia se transformar, e o que parecia ser um amor eterno, que deveria acabar no altar com uma grande festa, transforma-se num sentimento fraterno, onde o que mais importa é a amizade e a felicidade daquela pessoa que por algum tempo foi mais que amiga. No começo tudo isso é muito estranho, a gente recai, acha que viajou, leva um não, chora, sofre, leva mijada, até que começa a racionalizar um pouco mais as coisas e ver que realmente o melhor, ao menos naquele momento, seria não insistir naquilo que talvez já não fosse o que a gente gostaria que fosse.
Normalmente a aceitação é zero, ninguém acredita que o sentimento tenha mudado, e por mais que se tente explicar as coisas, não há explicação lógica em um primeiro momento. Como podem todos os sonhos desmoronar? Como podem todos os planos serem deixados pra trás? Não sei... não há explicação. Mas há a certeza de que a decisão tomada foi pra evitar um sofrimento ainda maior no futuro. Pode ser que depois de alguns meses, ou alguns anos, os sentimentos se alterem novamente e os planos sejam retomados, e os sonhos tornem-se realidade, ou ainda, pode ser que isso nunca mais aconteça, que a história tenha tido mesmo seu ponto final naquele dia e pro resto da vida fiquem guardados na memória os bons momentos, tudo que foi feito, e até mesmo do que não foi feito, mas não foi esquecido. E a afirmação então se faz verdadeira, gostar de alguém pode ser realmente irreversível.
Mas é no álbum do cpm que eu encontrei uma frase digna de uma meditação mais profunda. Na faixa 06 escutei a seguinte frase: "Porque gostar de alguém vai ser sempre assim, irreversível!"
Num primeiro momento essa frase me causou um peso no estômago, seria isso mesmo? Estaria o homem fadado a sofrer de amor eternamente após gostar de alguém? Aquela frase me proporcionou bons minutos viajando em meus pensamentos e tentando entender aquela frase. O resto da música já não me importava, apenas aquela frase me fazia pensar e refletir, o resto não passavam de palavras que entravam por um ouvido e saiam pelo outro.
Depois de muito me debater e querer lutar contra aquela afirmação tive que me render, realmente gostar de alguém é irreversível, mas não imutável. Ou seja, não é nessário ao homem sofrer de amor por gostar de alguém, basta tentar olhar pra onde corre esse gostar. Podemos gostar de alguém por muito tempo com um interesse que vai muito além da amizade, mas esse sentimento pode um dia se transformar, e o que parecia ser um amor eterno, que deveria acabar no altar com uma grande festa, transforma-se num sentimento fraterno, onde o que mais importa é a amizade e a felicidade daquela pessoa que por algum tempo foi mais que amiga. No começo tudo isso é muito estranho, a gente recai, acha que viajou, leva um não, chora, sofre, leva mijada, até que começa a racionalizar um pouco mais as coisas e ver que realmente o melhor, ao menos naquele momento, seria não insistir naquilo que talvez já não fosse o que a gente gostaria que fosse.
Normalmente a aceitação é zero, ninguém acredita que o sentimento tenha mudado, e por mais que se tente explicar as coisas, não há explicação lógica em um primeiro momento. Como podem todos os sonhos desmoronar? Como podem todos os planos serem deixados pra trás? Não sei... não há explicação. Mas há a certeza de que a decisão tomada foi pra evitar um sofrimento ainda maior no futuro. Pode ser que depois de alguns meses, ou alguns anos, os sentimentos se alterem novamente e os planos sejam retomados, e os sonhos tornem-se realidade, ou ainda, pode ser que isso nunca mais aconteça, que a história tenha tido mesmo seu ponto final naquele dia e pro resto da vida fiquem guardados na memória os bons momentos, tudo que foi feito, e até mesmo do que não foi feito, mas não foi esquecido. E a afirmação então se faz verdadeira, gostar de alguém pode ser realmente irreversível.
Foto: uma bela noite, um bom churrasco, um aniversário especial,
vizinhos reclamando, e no meio disso tudo, um novo amigo!
Momentos que ficarão para sempre na lembrança!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Música do momento...
"É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo"
Nando Reis - Dessa Vez
Animação bem legal...
Recebi essa música por indicação de um amigo, mas acabei curtindo mesmo o vídeo! Pra quem curte animação vale muito a pena ver! O trabalho foi muito bem feito, poucas cores, quase que só traços, mas com muita expressão! Vale a pena dar uma conferida!
Dia do Beijo
"Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual - neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo, ou ainda o chamado beijo de língua, em que as pessoas que se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam carícias com as línguas." From Wikipédia
Como pode um ato tão simples carregar tantos significados? Deixar claro (ou esconder) tantos sentimentos?
Quem nunca beijou ou foi beijado? Não importando o tipo de beijo, com certeza todo mundo já beijou e/ou foi beijado. E como é bom ganhar aquele beijo, daquelas pessoas especiais. Não importa como, onde e nem quando. Seja ao chegarmos em casa, quando somos recepcionados por nossos pais com aquele beijo carinhoso e cheio de amor, ou num encontro casual, na rua, com aquela pessoa que passa apressada mas ainda assim para pra dar um oi e um beijo, mesmo depois tendo que sair correndo rumo aos seus compromissos, deixando aquele gostinho de quero mais no ar. Independente da situação, como é bom ganhar um beijo!
As vezes sonhamos com beijos que não queremos que acabem nunca mais, mas todos um dia acabam. Sejam os beijos dos pais, dos amigos, da namorada, da esposa, dos filhos... todos um dia acabam. Ninguém vive eternamente para nos beijar até o final dos nossos dias.
Hoje acordei e sai apressado com minha irmã, ela estava quase atrasada para o trabalho e eu tinha ficado de acompanhar ela. Na correria, com medo de se atrasar não trocamos nem um beijo se quer, ficamos apenas numa batida das mãos quando ela desceu do ônibus. Felizmente com ela ainda tenho tempo de recuperar o beijo perdido, e assim farei. Porém tem aquelas pessoas que estão longe e com quem gostaria de partilhar esse gesto de carinho, mas é impossível. Tem os amigos que moram longe, as amigas que moram perto mas estão longe, os parentes que não conseguirei ver em função do dia cheio de coisas pra fazer e aquelas pessoas que deveriam ganhar mil beijos mas já não estão mais aqui. É pra todas essas pessoas que eu escrevo hoje, pra essas pessoas com quem não poderei partilhar um beijo, aquele beijo estalado na buchecha, cheio de carinho. Haveria também alguém em quem eu gostaria de dar um beijo ainda mais especial, mas hoje não há mais.
Mas é preciso prestar atenção, pois o mesmo beijo que pode demonstrar amor e carinho, pode ser sinal de traição, falsidade e outras coisas mais. Por isso tenho cuidado! Quando sou beijado por alguém, não quero me deixar levar, não posso ser ingênuo achando que todo beijo é de amor, pois muitos já caíram por acreditarem em beijos falsos, que não passavam de fachada. É por isso que, mesmo querendo distribuir e ganhar muitos beijos, escolho, a dedo, as pessoas que merecem esse gesto de carinho, para que ele seja verdadeiro e recíproco!
Em tempo: hoje busco mudar, aprendi a lição e sei que não posso ser sempre igual, se hoje sou assim, tenho que melhorar, correr atrás dos meus defeitos e sair da defesa, apagar do meu vocabulário a velha frase: "Eu sou assim e não vou mudar!" Talvez as mudanças venham um pouco tarde, mas to tentando!
Como pode um ato tão simples carregar tantos significados? Deixar claro (ou esconder) tantos sentimentos?
Quem nunca beijou ou foi beijado? Não importando o tipo de beijo, com certeza todo mundo já beijou e/ou foi beijado. E como é bom ganhar aquele beijo, daquelas pessoas especiais. Não importa como, onde e nem quando. Seja ao chegarmos em casa, quando somos recepcionados por nossos pais com aquele beijo carinhoso e cheio de amor, ou num encontro casual, na rua, com aquela pessoa que passa apressada mas ainda assim para pra dar um oi e um beijo, mesmo depois tendo que sair correndo rumo aos seus compromissos, deixando aquele gostinho de quero mais no ar. Independente da situação, como é bom ganhar um beijo!
As vezes sonhamos com beijos que não queremos que acabem nunca mais, mas todos um dia acabam. Sejam os beijos dos pais, dos amigos, da namorada, da esposa, dos filhos... todos um dia acabam. Ninguém vive eternamente para nos beijar até o final dos nossos dias.
Hoje acordei e sai apressado com minha irmã, ela estava quase atrasada para o trabalho e eu tinha ficado de acompanhar ela. Na correria, com medo de se atrasar não trocamos nem um beijo se quer, ficamos apenas numa batida das mãos quando ela desceu do ônibus. Felizmente com ela ainda tenho tempo de recuperar o beijo perdido, e assim farei. Porém tem aquelas pessoas que estão longe e com quem gostaria de partilhar esse gesto de carinho, mas é impossível. Tem os amigos que moram longe, as amigas que moram perto mas estão longe, os parentes que não conseguirei ver em função do dia cheio de coisas pra fazer e aquelas pessoas que deveriam ganhar mil beijos mas já não estão mais aqui. É pra todas essas pessoas que eu escrevo hoje, pra essas pessoas com quem não poderei partilhar um beijo, aquele beijo estalado na buchecha, cheio de carinho. Haveria também alguém em quem eu gostaria de dar um beijo ainda mais especial, mas hoje não há mais.
Mas é preciso prestar atenção, pois o mesmo beijo que pode demonstrar amor e carinho, pode ser sinal de traição, falsidade e outras coisas mais. Por isso tenho cuidado! Quando sou beijado por alguém, não quero me deixar levar, não posso ser ingênuo achando que todo beijo é de amor, pois muitos já caíram por acreditarem em beijos falsos, que não passavam de fachada. É por isso que, mesmo querendo distribuir e ganhar muitos beijos, escolho, a dedo, as pessoas que merecem esse gesto de carinho, para que ele seja verdadeiro e recíproco!
Foto: homenagem a um casal muito especial, que eu espero que seja muito feliz e troque eternos beijos de amor!
Em tempo: hoje busco mudar, aprendi a lição e sei que não posso ser sempre igual, se hoje sou assim, tenho que melhorar, correr atrás dos meus defeitos e sair da defesa, apagar do meu vocabulário a velha frase: "Eu sou assim e não vou mudar!" Talvez as mudanças venham um pouco tarde, mas to tentando!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Música do momento...
"Y yo estoy aqui,
Borracho y loco,
Y mi corazon idiota,
Siempre brillara,
Y yo te amare,
Te amare por siempre,
Nena no te peines en la cama,
Que los viajantes se van atrazar..."
Borracho y loco,
Y mi corazon idiota,
Siempre brillara,
Y yo te amare,
Te amare por siempre,
Nena no te peines en la cama,
Que los viajantes se van atrazar..."
Poucas linhas, muito conteúdo!
Fui, vi e venci!
Um domingo especial! O celular desperta e é hora de acordar, de vestir o manto azul e ouro e partir em busca de mais uma vitória com meu Lobão!
Levantei muito disposto, me arrumei e sai na rua. Me deparei com um lindo dia de sol, de sol forte e isso me fez tomar uma atitude que não estava nos meus planos, tive que usar "meu" óculos de sombra. Faziam já algumas semanas que eu não usava mais, mas ontem seria impossível seguir o dia sem os óculos. Coloquei e uma série de imagens passaram pelas lentes. Era impossível colocar e não lembrar da vez que reconheceram ele na Renner, das vezes que ele me ajudou a enfrentar o sol de Santa Catarina e tantos outros momentos em que ele ofuscou o sol para que eu pudesse focalizar uma outra beleza! Mas o dia era do Lobão, e era esse o foco! Não podia, e nem queria, me perder naquelas imagens para não fazer bobagem. Cheguei na praça pra encontrar o pessoal da excursão e os ônibus ainda não estavam lá, aproveitei aqueles momentos pra ver o pessoal que andava de skate na pista treinando pra o campeonato que tinha a tarde. Fiquei um bom tempo observando o pessoal que andava pra lá e pra cá ensaiando algumas manobras enquanto eu viajava pra Porto Alegre levantando todas as hipóteses possíveis.
Chegaram os ônibus e o número de torcedores nas redondezas da Boca do Lobo já era considerável. A cada minuto chegavam grupos uniformizados, carregando faixas e bandeiras, todos com a esperança de uma vitória e da classificação!
Bom, ônibus fechado, todos nos seus lugares. Vai partir mais uma vez o expresso Lobão, rumo a capital do estado!
Depois de uma viagem muito tranquila, acordei já em Porto Alegre, quase chegando no estádio, mas a tempo de ver algumas pedras serem jogadas nos ônibus que iam chegando ao estádio. Desembarcamos e fomos comprar os ingressos. Apenas uma bilheteria, muita fila, empurra empurra e confusão pela falta de ingressos pra idosos e estudantes. Passado o sufoco dos ingressos entrei no estádio e fui pendurar minha bandeira que me acompanha em todas viagens. O calor era infernal, um sol de rachar, parecia janeiro. Ahhh... graças a Deus os óculos estavam comigo, caso contrário acho que não enchergaria o campo!
O jogo começa e quando vejo... Pelotas 1x0! Alex Dias! Seria um jogo fácil? Goleada? Não! Assim que tomou o gol o São José equilibrou a partida e assim o coração começou a ser testado. Final de primeiro tempo! Alívio!
Começa o segundo tempo e parece que vamos conseguir ganhar tranquilo, Alex perde um gol depois de tirar até o goleiro do lance, mas o que parecia que seria fácil e simples torna-se um pesadelo quando Jardel e Tiago Duarte são expulsos. A partir dai são 32min de agonia. O São José empata o jogo e os músculos ficam tenosos, surgem caras de preocupação, a torcida sua frio, muitos já acham que não vai dar, mas o time é forte, a raça prevalece e a força que saia das arquibancadas, daqueles mais de 1000 torcedores levou o time até o final naquele 1x1 sofrido. Agora era tudo nos penaltis.
Sentei no canto da parede e rezei. Por minutos que pareciam horas. Não conseguia cantar, não conseguia gritar, não conseguia chorar, nem rir. Apenas rezei. Fiquei por vários minutos sentado no meu canto conversando com Deus e os deuses do futebol. Fui interrompido por um pisão no pé. Era uma criança que gritava "Loboooo, lobooo!" ao meu lado. Aquela cena foi o suficiente para me renovar as forças. Era um meninho de cabelo liro, lisinho e que devia ter algo em torno de 6 ou 7 anos. A esperança que ele carregava, ainda que sem saber, era a mesma que estava no meu coração, a diferença era que ele conseguia gritar e colocar pra fora aquele sentimento que me deixava tenso.
Olhei para o campo e iam começar as cobranças. Nessa hora já tinha retirado a bandeira da tela e estva abraçado nela. Queria não ver os penaltis, mas então lembrei que eu tinha Jonatas. E foi ele quem devolveu a paz aos torcedores. Foi ele quem acabaou com a tensão, ele quem fez as expressões nervosas irem embora e se transformarem na certeza da vitória! Após pegar 2 cobranças e dick converter a última necessária o Pelotas estava na final do returno.
Começou a festa, era um carnaval azul e ouro no Passo da Areia. A torcida aureo-cerúlea tomou conta do estádio do São José e a sua acanhad torcida teve que se calar e se render ao apaixonado torcedor aureo-cerúleo! Depois de muita festa lá, era hora de retornar a Pelotas. Mais uma vez pegamos a estrada em paz, com muita tranquilidade e todos com a ótima sensação do dever cumprido. Chegamos em Pelotas e encontramos a avenida principal fechada pela Brigada Militar e tomada de torcedores classificados para final. Ali a festa se alongou por mais algumas horas com a chegada dos jogadores que foram praticamente carregados pelos torcedores.
Assim acabava mais uma alegre noite aureo-cerúlea! Mais um capítulo estava sendo escrito na história do centenário Esporte Clube Pelotas e eu estava lá! Fui, vi e venci!
Levantei muito disposto, me arrumei e sai na rua. Me deparei com um lindo dia de sol, de sol forte e isso me fez tomar uma atitude que não estava nos meus planos, tive que usar "meu" óculos de sombra. Faziam já algumas semanas que eu não usava mais, mas ontem seria impossível seguir o dia sem os óculos. Coloquei e uma série de imagens passaram pelas lentes. Era impossível colocar e não lembrar da vez que reconheceram ele na Renner, das vezes que ele me ajudou a enfrentar o sol de Santa Catarina e tantos outros momentos em que ele ofuscou o sol para que eu pudesse focalizar uma outra beleza! Mas o dia era do Lobão, e era esse o foco! Não podia, e nem queria, me perder naquelas imagens para não fazer bobagem. Cheguei na praça pra encontrar o pessoal da excursão e os ônibus ainda não estavam lá, aproveitei aqueles momentos pra ver o pessoal que andava de skate na pista treinando pra o campeonato que tinha a tarde. Fiquei um bom tempo observando o pessoal que andava pra lá e pra cá ensaiando algumas manobras enquanto eu viajava pra Porto Alegre levantando todas as hipóteses possíveis.
Chegaram os ônibus e o número de torcedores nas redondezas da Boca do Lobo já era considerável. A cada minuto chegavam grupos uniformizados, carregando faixas e bandeiras, todos com a esperança de uma vitória e da classificação!
Bom, ônibus fechado, todos nos seus lugares. Vai partir mais uma vez o expresso Lobão, rumo a capital do estado!
Depois de uma viagem muito tranquila, acordei já em Porto Alegre, quase chegando no estádio, mas a tempo de ver algumas pedras serem jogadas nos ônibus que iam chegando ao estádio. Desembarcamos e fomos comprar os ingressos. Apenas uma bilheteria, muita fila, empurra empurra e confusão pela falta de ingressos pra idosos e estudantes. Passado o sufoco dos ingressos entrei no estádio e fui pendurar minha bandeira que me acompanha em todas viagens. O calor era infernal, um sol de rachar, parecia janeiro. Ahhh... graças a Deus os óculos estavam comigo, caso contrário acho que não enchergaria o campo!
O jogo começa e quando vejo... Pelotas 1x0! Alex Dias! Seria um jogo fácil? Goleada? Não! Assim que tomou o gol o São José equilibrou a partida e assim o coração começou a ser testado. Final de primeiro tempo! Alívio!
Começa o segundo tempo e parece que vamos conseguir ganhar tranquilo, Alex perde um gol depois de tirar até o goleiro do lance, mas o que parecia que seria fácil e simples torna-se um pesadelo quando Jardel e Tiago Duarte são expulsos. A partir dai são 32min de agonia. O São José empata o jogo e os músculos ficam tenosos, surgem caras de preocupação, a torcida sua frio, muitos já acham que não vai dar, mas o time é forte, a raça prevalece e a força que saia das arquibancadas, daqueles mais de 1000 torcedores levou o time até o final naquele 1x1 sofrido. Agora era tudo nos penaltis.
Sentei no canto da parede e rezei. Por minutos que pareciam horas. Não conseguia cantar, não conseguia gritar, não conseguia chorar, nem rir. Apenas rezei. Fiquei por vários minutos sentado no meu canto conversando com Deus e os deuses do futebol. Fui interrompido por um pisão no pé. Era uma criança que gritava "Loboooo, lobooo!" ao meu lado. Aquela cena foi o suficiente para me renovar as forças. Era um meninho de cabelo liro, lisinho e que devia ter algo em torno de 6 ou 7 anos. A esperança que ele carregava, ainda que sem saber, era a mesma que estava no meu coração, a diferença era que ele conseguia gritar e colocar pra fora aquele sentimento que me deixava tenso.
Olhei para o campo e iam começar as cobranças. Nessa hora já tinha retirado a bandeira da tela e estva abraçado nela. Queria não ver os penaltis, mas então lembrei que eu tinha Jonatas. E foi ele quem devolveu a paz aos torcedores. Foi ele quem acabaou com a tensão, ele quem fez as expressões nervosas irem embora e se transformarem na certeza da vitória! Após pegar 2 cobranças e dick converter a última necessária o Pelotas estava na final do returno.
Começou a festa, era um carnaval azul e ouro no Passo da Areia. A torcida aureo-cerúlea tomou conta do estádio do São José e a sua acanhad torcida teve que se calar e se render ao apaixonado torcedor aureo-cerúleo! Depois de muita festa lá, era hora de retornar a Pelotas. Mais uma vez pegamos a estrada em paz, com muita tranquilidade e todos com a ótima sensação do dever cumprido. Chegamos em Pelotas e encontramos a avenida principal fechada pela Brigada Militar e tomada de torcedores classificados para final. Ali a festa se alongou por mais algumas horas com a chegada dos jogadores que foram praticamente carregados pelos torcedores.
Assim acabava mais uma alegre noite aureo-cerúlea! Mais um capítulo estava sendo escrito na história do centenário Esporte Clube Pelotas e eu estava lá! Fui, vi e venci!
domingo, 11 de abril de 2010
Noite Especial III - Fim
O jogo começa e os nervos estão a flor da pele. Todos esperam que o Grêmio vá massacrar o Pelotas, principalmente nos 15min iniciais, porém a bola vai rolando e o que era esperado não se verifica. Muito bem armado em campo o Pelotas não deixa o Grêmio jogar e ataca, levando mais perigo ao gol do Grêmio do que o Grêmio ao gol do Pelotas, nesses ataques o Lobão perde duas chances claras de abrir o placar, o que faz a tensão aumentar ainda mais na arquibancada, todos com medo do velho ditado: quem não faz, leva. Porém o primeiro tempo vai correndo de uma forma um tanto tranquila, sem grandes ameaças por parte do time da casa e com um Pelotas jogando como time grande. O tempo passa rápido e quando menos espero o árbitro auxiliar levanta a placa indicando 1min de acréscimo ao tempo regulamentar. Tudo se encaminha para um 0x0 na primeira etapa, porém aos 46 um lateral mal cobrado é revertido, o Grêmio bota bola na área e depois na rede. Dor, tristeza, sofrimento, decepção... uma injustiça estava sendo realizada. Na arquibancada a torcida se cala, todo se olham sem acreditar naquele gol que poderia mudar a história do jogo. Logo após o gol o juiz encerra o primeiro tempo de partida. O que estaria reservado para nós no segundo tempo? Uma goleada? Uma virada no placar? Ninguém sabia, mas todos tinham certeza de que podíamos sim reverter a situação.
No intervalo chegam 2 ônibus de torcedores que tinham ficado do lado de fora do estádio pois quando chegaram as bilheterias haviam sido fechadas. Há um princípio de confusão entre torcedores e Brigada Militar, porém em seguida a situação é normalizada e os torcedores entram no estádio, na hora certa, cantando e tocando seus instrumentos, fazendo ressurgir o coro de vozes que iria empurrar o Lobão durante a segunda etapa. O sentimento de confiança na equipe agora estava em alta, a gente podia sim mudar a história daquela partida e até mesmo do próprio Grêmio. Então ocorre a marcação do primeiro penalti. A torcida explode na arquibancada e ao mesmo tempo em é tomada pela alegria, é tomada também pela ansiedade e o medo de que o penalti não fosse convertido. Do meu lado o Porto diz: "Ele vai bater com paradinha.". E Tiago Duarte parte pra bola, faz a paradinha, tira Vitor da foto e caprichosamente a bola entra no gol tricolor. Era o que aquela torcida precisava e merecia. O jogo ganha novos contornos. Os dois times buscam a vitória. Quando Clodoaldo invade a área e é derrubado por Mário Fernandes. Com muita personalidadônie o árbitro marca outro penalti a favor da equipe visitante e, mais uma vez, Tiago Duarte corre pra bola e faz morrer no fundo das redes, porém dessa vez sem paradinha. Os sorriso na arquibancada se misturavam com as lágrimas de alegria de torcedores que viveram anos de angústia na segundona e agora viam a possibilidade de eliminar o Grêmio dentro do Olímpico e acabar com a invencibilidade de 51 jogos em casa. Os minutos restantes parecem levar horas para correrem. Parece que mais uma vez o relógio retardou... fazendo aumentar a angústia daquela torcida que não parava de cantar na arquibancada. Quando o árbitro da partida ergueu os braços e indicou o centro do gramado a festa tomou conta do espaço destinado ao torcedor aureo-cerúleo. Fotos e videos eram feitos toda hora. Todos queriam registrar aquele momento. As músicas não paravam em um só instante, ninguém cansava e nem queria parar de cantar. Todos queriam viver aquele momento ao máximo, enquanto viam os torcedores tri-colores sairem com a cabeça baixa e com cara de incredulidade, sem assimilar o duro golpe que acabavam de levar. Sim, o Grêmio estava eliminado e com a invencibilidade quebrada!
A viagem de volta foi tranquila como nunca, clima de festa no ônibus de Porto Alegre a Pelotas. Ninguém reclamava de nada, só se ouviam elogios a equipe aureo-cerúlea e a sua torcida que não desestiu em momento algum! Chegando em Pelotas era hora de descansar, pois uma nova viagem estava por vir... e é amanhã, dentro de poucas horas... 4horas e 30min pra ser mais exato. Ao descer do ônibus era visível na cara de cada passageiro a sensação de alívio, alegria e dever cumprido!
No intervalo chegam 2 ônibus de torcedores que tinham ficado do lado de fora do estádio pois quando chegaram as bilheterias haviam sido fechadas. Há um princípio de confusão entre torcedores e Brigada Militar, porém em seguida a situação é normalizada e os torcedores entram no estádio, na hora certa, cantando e tocando seus instrumentos, fazendo ressurgir o coro de vozes que iria empurrar o Lobão durante a segunda etapa. O sentimento de confiança na equipe agora estava em alta, a gente podia sim mudar a história daquela partida e até mesmo do próprio Grêmio. Então ocorre a marcação do primeiro penalti. A torcida explode na arquibancada e ao mesmo tempo em é tomada pela alegria, é tomada também pela ansiedade e o medo de que o penalti não fosse convertido. Do meu lado o Porto diz: "Ele vai bater com paradinha.". E Tiago Duarte parte pra bola, faz a paradinha, tira Vitor da foto e caprichosamente a bola entra no gol tricolor. Era o que aquela torcida precisava e merecia. O jogo ganha novos contornos. Os dois times buscam a vitória. Quando Clodoaldo invade a área e é derrubado por Mário Fernandes. Com muita personalidadônie o árbitro marca outro penalti a favor da equipe visitante e, mais uma vez, Tiago Duarte corre pra bola e faz morrer no fundo das redes, porém dessa vez sem paradinha. Os sorriso na arquibancada se misturavam com as lágrimas de alegria de torcedores que viveram anos de angústia na segundona e agora viam a possibilidade de eliminar o Grêmio dentro do Olímpico e acabar com a invencibilidade de 51 jogos em casa. Os minutos restantes parecem levar horas para correrem. Parece que mais uma vez o relógio retardou... fazendo aumentar a angústia daquela torcida que não parava de cantar na arquibancada. Quando o árbitro da partida ergueu os braços e indicou o centro do gramado a festa tomou conta do espaço destinado ao torcedor aureo-cerúleo. Fotos e videos eram feitos toda hora. Todos queriam registrar aquele momento. As músicas não paravam em um só instante, ninguém cansava e nem queria parar de cantar. Todos queriam viver aquele momento ao máximo, enquanto viam os torcedores tri-colores sairem com a cabeça baixa e com cara de incredulidade, sem assimilar o duro golpe que acabavam de levar. Sim, o Grêmio estava eliminado e com a invencibilidade quebrada!
A viagem de volta foi tranquila como nunca, clima de festa no ônibus de Porto Alegre a Pelotas. Ninguém reclamava de nada, só se ouviam elogios a equipe aureo-cerúlea e a sua torcida que não desestiu em momento algum! Chegando em Pelotas era hora de descansar, pois uma nova viagem estava por vir... e é amanhã, dentro de poucas horas... 4horas e 30min pra ser mais exato. Ao descer do ônibus era visível na cara de cada passageiro a sensação de alívio, alegria e dever cumprido!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Noite Especial II
16 horas e 30 minutos, chego à Boca do Lobo e aquele silêncio que se fazia presente ali pela manhã já não está mais, foi substituído pelas conversas dos torcedores que pouco a pouco iam chegando para embarcar rumo a Porto Alegre. Na maioria das conversas sempre os mesmos argumentos, as mesmas opiniões e até mesmo as mesmas palavras, algo como "É difícil, mas acho que dá!". Alguns poucos se mostravam 100% certos de que iríamos classificar. A desconfiança tinha motivo, e não era o time do Pelotas, mas sim o adversário. Iríamos encarar um Grêmio embalado por 15 vitórias consecutivas e 51 jogos invictos no Olímpico. Encontrei alguns conhecidos, troquei algumas palavras, uns desejos de sorte e fui para meu ônibus que saia do lado da praça e não da frente da Boca.
Chegando no ônibus tive a primeira boa notícia. Não viajaria sozinho, tinha um conhecido no ônibus, o filho do organizador, um conhecido de jogo que hoje já era um amigo e colega da faculdade, quer dizer, colega não, bixo! Ele teve a feliz idéia de reservar o meu lugar junto com ele e isso foi bom porque até então eu iria sozinho, eu e Deus, e de programas sozinho tô legal, já esgotei a cota no show. Entrei no ônibus pra largar minha mochila e encontrei vários conhecidos de outras viagens com o Pelotas, muitos deles sofreram junto comigo todas as dificuldades da segundona e traziam no olhar uma certeza e uma esperança. A certeza de que estamos no nosso lugar e a esperança de escrever mais um capítulo na história do futebol gaúcho. Alguns cumprimentos, umas piadas, uns palpites e cheguei ao meu lugar. Larguei minha mochila e voltei para rua pra pegar mais um ar antes de começar a viagem. Nessa altura dos acontecimentos eu já estava envolvido por uma nuvem de otimismo e, ao mesmo tempo, aumentará a minha tensão e ansiedade.
Motor ligado, porta fechada, chamada feita, começou a viagem! Um pouco de conversa sobre a faculdade, namoro, ex-namoro, amigos, festas e então futebol. E ai nenhum outro assunto teve espaço. Horas de conversa sobre futebol, do gauchão ao futebol europeu, daquele Pelotas e Grêmio até a excursão pela Europa. Sonhando com a classificação, fazendo contas de cabeça sobre a série D, recordando viagens passadas, derrotas, vitórias, brigas, pedradas... enfim várias viagens dentro de outra viagem!
Até o paradouro o tempo passou rápido, depois, conforme a hora do jogo foi se aproximando parecia que tinham colocado o ônibus e o relógio em câmera lenta. As horas custavam a passar e Porto Alegre estava mais longe que o normal.
Quando finalmente avistamos Porto Alegre meus pensamentos fugiram um pouco do futebol, recordei minhas últimas idas até a capital e como tenho boas recordações daquela cidade que até bem poucos anos não me atraía nem um pouco. Foram alguns minutos mergulhado em recordações que elevaram meus pensamentos, que me deixaram feliz pois eram todas boas e aquilo me motivou. Se até então só tinha boas recordações, por que não ter mais uma noite especial em Porto Alegre?
Meus pensamentos foram interrompidos por uma proposta do Granada. "- Vamos fazer um bolão do resultado?". Aceitei na hora e cravei 2x1 pro Pelotas. Ele foi mais otimista que eu, apostou 3x1 pro Lobão. Valendo 2 pila fechamos o bolão!
Chegamos no Olímpico pelo lado errado, o motora entrou errado e tivemos que esperar a escolta da Brigada para que nos levassem até o portão 17. Descemos do ônibus e fomos comprar os ingressos para nos dirigirmos até as cadeiras superiores, local destinado a nossa torcida. Até então tudo normal. Ingresso na mão direita, bandeira na mão esquerda e passos firmes até a escada pra arquibancada. Mas tava tudo muito bom pra ser verdade, quando fui passar na revista o seu puliça chamou o comandante. "Bandeira, só até 2m não é?". Puta que pariu! Só faltava essa, não me deixarem entrar com a minha bandeira. O puliça me olhou e, educadamente (parece mentira), pediu para eu aguardar ao lado. Então falei com o comandante e ele pediu pra abrir a bandeira, perguntou o tamanho e no final me liberou depois da singela frase: "Se tu resolver botar fora essa bandeira eu te capo!". Bom, a bandeira tá bem guardada na minha mochila!
Entramos no estádio no momento em que era anunciada a escalação do aureo-cerúleo! A cada nome dito no sistema som, aplausos e gritos de incentivo! Olhei pro lado e encontrei o Porto, meu amigo de viagens, que hoje reside em Camaquã. Tinha certeza que encontraria ele por lá afinal ele é daqueles loucos como eu, que não eprderia a chance de fazer parte da história que seria escrita naquela noite!
Times em campo, bola no circulo central, vai começar a partida...
continua na hora da aula...
//mais um texto sem ser revisado pela falta de tempo. :/
Chegando no ônibus tive a primeira boa notícia. Não viajaria sozinho, tinha um conhecido no ônibus, o filho do organizador, um conhecido de jogo que hoje já era um amigo e colega da faculdade, quer dizer, colega não, bixo! Ele teve a feliz idéia de reservar o meu lugar junto com ele e isso foi bom porque até então eu iria sozinho, eu e Deus, e de programas sozinho tô legal, já esgotei a cota no show. Entrei no ônibus pra largar minha mochila e encontrei vários conhecidos de outras viagens com o Pelotas, muitos deles sofreram junto comigo todas as dificuldades da segundona e traziam no olhar uma certeza e uma esperança. A certeza de que estamos no nosso lugar e a esperança de escrever mais um capítulo na história do futebol gaúcho. Alguns cumprimentos, umas piadas, uns palpites e cheguei ao meu lugar. Larguei minha mochila e voltei para rua pra pegar mais um ar antes de começar a viagem. Nessa altura dos acontecimentos eu já estava envolvido por uma nuvem de otimismo e, ao mesmo tempo, aumentará a minha tensão e ansiedade.
Motor ligado, porta fechada, chamada feita, começou a viagem! Um pouco de conversa sobre a faculdade, namoro, ex-namoro, amigos, festas e então futebol. E ai nenhum outro assunto teve espaço. Horas de conversa sobre futebol, do gauchão ao futebol europeu, daquele Pelotas e Grêmio até a excursão pela Europa. Sonhando com a classificação, fazendo contas de cabeça sobre a série D, recordando viagens passadas, derrotas, vitórias, brigas, pedradas... enfim várias viagens dentro de outra viagem!
Até o paradouro o tempo passou rápido, depois, conforme a hora do jogo foi se aproximando parecia que tinham colocado o ônibus e o relógio em câmera lenta. As horas custavam a passar e Porto Alegre estava mais longe que o normal.
Quando finalmente avistamos Porto Alegre meus pensamentos fugiram um pouco do futebol, recordei minhas últimas idas até a capital e como tenho boas recordações daquela cidade que até bem poucos anos não me atraía nem um pouco. Foram alguns minutos mergulhado em recordações que elevaram meus pensamentos, que me deixaram feliz pois eram todas boas e aquilo me motivou. Se até então só tinha boas recordações, por que não ter mais uma noite especial em Porto Alegre?
Meus pensamentos foram interrompidos por uma proposta do Granada. "- Vamos fazer um bolão do resultado?". Aceitei na hora e cravei 2x1 pro Pelotas. Ele foi mais otimista que eu, apostou 3x1 pro Lobão. Valendo 2 pila fechamos o bolão!
Chegamos no Olímpico pelo lado errado, o motora entrou errado e tivemos que esperar a escolta da Brigada para que nos levassem até o portão 17. Descemos do ônibus e fomos comprar os ingressos para nos dirigirmos até as cadeiras superiores, local destinado a nossa torcida. Até então tudo normal. Ingresso na mão direita, bandeira na mão esquerda e passos firmes até a escada pra arquibancada. Mas tava tudo muito bom pra ser verdade, quando fui passar na revista o seu puliça chamou o comandante. "Bandeira, só até 2m não é?". Puta que pariu! Só faltava essa, não me deixarem entrar com a minha bandeira. O puliça me olhou e, educadamente (parece mentira), pediu para eu aguardar ao lado. Então falei com o comandante e ele pediu pra abrir a bandeira, perguntou o tamanho e no final me liberou depois da singela frase: "Se tu resolver botar fora essa bandeira eu te capo!". Bom, a bandeira tá bem guardada na minha mochila!
Entramos no estádio no momento em que era anunciada a escalação do aureo-cerúleo! A cada nome dito no sistema som, aplausos e gritos de incentivo! Olhei pro lado e encontrei o Porto, meu amigo de viagens, que hoje reside em Camaquã. Tinha certeza que encontraria ele por lá afinal ele é daqueles loucos como eu, que não eprderia a chance de fazer parte da história que seria escrita naquela noite!
Times em campo, bola no circulo central, vai começar a partida...
continua na hora da aula...
//mais um texto sem ser revisado pela falta de tempo. :/
Noite Especial I
A noite foi especial... não tenho condições de escrever pois o sono é grande, mas era impossível deitar sem deixar pelo menos uma foto desta noite especial!
Agora e dormir e acordar para ver o chororo dos programas esportivos! Amanhã, ou hoje mesmo, volto com a atualização e com o relato completo desta noite especial!
Saudações aureo-cerúleas!
Agora e dormir e acordar para ver o chororo dos programas esportivos! Amanhã, ou hoje mesmo, volto com a atualização e com o relato completo desta noite especial!
Saudações aureo-cerúleas!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Grande dia...
O celular tocou, não foi o suficiente pra me despertar do sono. Desliguei, virei pro lado e segui dormindo. Acabei sendo acordado pela minha irmã dizendo que nossa carona pra faculdade tava chegando. Tive que saltar da cama e correr ao banheiro, jogar uma água na cara e escovar os dentes. Até então não havia me dado conta do dia que estava começando, ainda estava muito tonto de sono, acabei deitando cedo ontem e, por isso, demorei pra acordar hoje. Definitvamente não posso dor mais do que 6h por noite que isso me detona...
Mas quando fui pegar a mochila pra colocar meu note me dei conta do dia que começava. Tudo mudou, foi olhar pro símbolo do Pelotas que carrego nela e minhas energias chegaram ao máximo, o dia que começava de uma forma um tanto penosa tornou-se excitante e empolgante. Peguei a mochila, coloquei nas costas e corri até o portão onde minha irmã já esperava para rumarmos para a faculdade.
No caminho passei por 2 acidentes, por pessoas andando apressada para cumprirem seus afazeres, por cães de rua vagando sem rumo, pela pista de skate vazia e pela Boca do Lobo, em um silêncio a espera daqueles que em poucas horas estarão la na frente embarcando em seus ônibus rumo a Porto Alegre.
Cheguei na faculdade, liguei o note e abri todos os sites de esporte que leio diariamente. Busquei todas notícias sobre o jogo de hoje a noite, em muitas as entrelinhas deixam escapar uma certeza de que o grêmio já ganhou, porém em outras encontrei pessoas que assim como eu sabem que podemos sim quebrar os tabús e repetir a vitória de 92. Em 92 eu estava lá, naquela vitória memorável, como vou estar hoje!
Tá chegando a hora do almoço, faltam 5 horas e 30min para eu partir da Boca do Lobo em direção a Porto Alegre onde mais uma vez vou para apoiar meu Lobão até o fim. Depois de 5 anos, chegou a hora de viajar para um jogo de primeira, um jogo que pode ser histórico, que pode coroar a ótima campanha aureo-cerúlea no gauchão 2010.
Provavelmente não terei tempo de escrever novamente hoje, mas amanhã retorno para passar pra vocês como foi a tarde e a noite desta quinta-feira, 08 de abril de 2010.
Abraços!
Pela grandeza de um ideal!
Mas quando fui pegar a mochila pra colocar meu note me dei conta do dia que começava. Tudo mudou, foi olhar pro símbolo do Pelotas que carrego nela e minhas energias chegaram ao máximo, o dia que começava de uma forma um tanto penosa tornou-se excitante e empolgante. Peguei a mochila, coloquei nas costas e corri até o portão onde minha irmã já esperava para rumarmos para a faculdade.
No caminho passei por 2 acidentes, por pessoas andando apressada para cumprirem seus afazeres, por cães de rua vagando sem rumo, pela pista de skate vazia e pela Boca do Lobo, em um silêncio a espera daqueles que em poucas horas estarão la na frente embarcando em seus ônibus rumo a Porto Alegre.
Cheguei na faculdade, liguei o note e abri todos os sites de esporte que leio diariamente. Busquei todas notícias sobre o jogo de hoje a noite, em muitas as entrelinhas deixam escapar uma certeza de que o grêmio já ganhou, porém em outras encontrei pessoas que assim como eu sabem que podemos sim quebrar os tabús e repetir a vitória de 92. Em 92 eu estava lá, naquela vitória memorável, como vou estar hoje!
Tá chegando a hora do almoço, faltam 5 horas e 30min para eu partir da Boca do Lobo em direção a Porto Alegre onde mais uma vez vou para apoiar meu Lobão até o fim. Depois de 5 anos, chegou a hora de viajar para um jogo de primeira, um jogo que pode ser histórico, que pode coroar a ótima campanha aureo-cerúlea no gauchão 2010.
Provavelmente não terei tempo de escrever novamente hoje, mas amanhã retorno para passar pra vocês como foi a tarde e a noite desta quinta-feira, 08 de abril de 2010.
Abraços!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Dia sem inspiração...
Depois de uma manhã um tento turbulenta, a tarde se encaminhava para o seu final sem muitas emoções. As músicas variavam pouco no player, 4 ou 5 no máximo, o céu cinzendo e o tempo um pouco chuvoso faziam a tarde ficar com uma cara de monotonia total, de chatice. Nem o tradicional café com os colegas de trabalhou rolou porque o chefe chegou antes e acabou com o brinquedo do pessoal. E assim as horas iam se passando... os mesmos sentimentos dos últimos dias ainda se manifestavam, uns com mais força enquanto outros ficaram um pouco tímidos nas últimas 24h. E quando tudo parecia que acabaria assim... monótono, até mesmo um pouco triste, a leitura de um twitt começou a mudança.
Viciado em twitter como sou, estava mais uma vez atualizando as novas mensagens quando uma delas me chamou a atenção. Dizia o seguinte:
Puta que pariu... aquele twitt realmente me abalou as estruturas! Passei 5 anos me enfiando em cada buraco que não tinha explicação. Viajei a Santa Maria, Sapucaia, Bagé, Rio Grande... e agora que meu time volta ao seu lugar eu vou fechar o ano sem ir a nenhum jogo? Como? Esse pensamento já me perturbava desde o jogo contra o São José no domingo passado. Ou melhor... desde o jogo contra o Inter no Beira Rio. Mas e o dinheiro? Esse tá em falta!
Bom, só tinha uma solução, recorrer aquela pessoa que me transmitiu essa paixão, só ele poderia me salvar! E salvou!
Derrepente o dia mudou de cor, a playlist mudou e a chuva se foi! Tinha que ligar e reservar o lugar na excursão. Liguei pro responsável e ele me diz assim:
Puta que pariu... era só que me faltava não conseguir ir. Bom, na mesma hora liguei pro Rodrigo e tinha 1 lugar na excursão, e esse lugar agora tinha dono! Acabara de garantir meu lugar rumo a Port Alegre para ver o meu Lobo querido em mais uma batalha!
Meu estado após garantir tudo pode ser representado pela frase da minha colega de trabalho:
Sim, o guri tá alegre, tá faceiro, tá feliz! Vai seguir seu aureo-cerúleo, vai estravazar o stress, vai gritar, xingar, comemorar ou chorar, mas tem uma certeza, vai voltar bem mais leve!
Poucas pessoas sabem o que significa pra mim ir pro jogo do Pelotas, poucas conseguiram entender isso e quase nenhuma pessoa conseguiu me fazer deixar de ir a um jogo do Pelotas em casa. Pra essas pessoas deixo meu beijo e o meu abraço e rezem por mim!
//caso tenham muitos erros, perdoem-me! Post sem revisão, devido ao adiantado da hora...
Viciado em twitter como sou, estava mais uma vez atualizando as novas mensagens quando uma delas me chamou a atenção. Dizia o seguinte:
"Não vou conseguir ficar sem ir ao jogo do Lobão contra o Grêmio -
Acabei de colocar meu nome na lista e vou morrer em vários $, sem ter ele!"
Bom, só tinha uma solução, recorrer aquela pessoa que me transmitiu essa paixão, só ele poderia me salvar! E salvou!
Derrepente o dia mudou de cor, a playlist mudou e a chuva se foi! Tinha que ligar e reservar o lugar na excursão. Liguei pro responsável e ele me diz assim:
"Tche, liga lá pra casa e fala com o Rodrigo, mas eu acho que o ônibus já tá lotado!"
Puta que pariu... era só que me faltava não conseguir ir. Bom, na mesma hora liguei pro Rodrigo e tinha 1 lugar na excursão, e esse lugar agora tinha dono! Acabara de garantir meu lugar rumo a Port Alegre para ver o meu Lobo querido em mais uma batalha!
Meu estado após garantir tudo pode ser representado pela frase da minha colega de trabalho:
"Olha a alegria desse guri!"
Sim, o guri tá alegre, tá faceiro, tá feliz! Vai seguir seu aureo-cerúleo, vai estravazar o stress, vai gritar, xingar, comemorar ou chorar, mas tem uma certeza, vai voltar bem mais leve!
Poucas pessoas sabem o que significa pra mim ir pro jogo do Pelotas, poucas conseguiram entender isso e quase nenhuma pessoa conseguiu me fazer deixar de ir a um jogo do Pelotas em casa. Pra essas pessoas deixo meu beijo e o meu abraço e rezem por mim!
//caso tenham muitos erros, perdoem-me! Post sem revisão, devido ao adiantado da hora...
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